OLINDA, PE (FOLHAPRESS) - Símbolos do Carnaval de Olinda, os Bonecos Gigantes fizeram seu tradicional desfile, homenageando figuras histórias, da cultura pop, dos esportes e do entretenimento. Política, no entanto, ficou de fora da primeira edição após a paralisação por conta da pandemia.
O bloco, que sai da Sé de Olinda, no centro histórico da cidade, sempre criou bonecos inspirados nos presidentes do Brasil. Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro já foram homenageados, assim como o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro, no auge da Lava-Jato.
"Sempre tivemos a tradição de ter o boneco dos presidentes, mas neste ano, depois de um clima tão acirrado, preferimos evitar atritos. Por isso, escolhemos a rainha Elizabeth para representar os políticos, já que ela é uma lenda", explicou o empresário e produtor cultural Leandro Silva, organizador do bloco.
Além da monarca, falecida em março de 2022, o bloco também homenageou o cantor e compositor Erasmo Carlos, morto em novembro do ano passado. Eles integram os 15 novos bonecos confeccionados para o Carnaval de 2023, entre eles o jogador Richarlison e o personagem Shazam.
Ao todo, desfilam anualmente 100 bonecos. Eles demoram cerca de 40 dias para ficar prontos, mas em casos especiais, podem ser feitos mais rápido, entre cinco e dez. Eles são carregados por homens que sustentam a estrutura de cerca de 20 quilos, missão que se torna ainda mais árdua no sobe e desce das ladeiras de Olinda.
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