Crimes ambientais que envolvem pesca e comercialização ilícitas de lagostas no Ceará são o alvo da Operação Macruros, da Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (1º). Ao todo, 60 mandados judiciais, expedidos pela 15ª Vara da Justiça Federal, estão sendo cumpridos em Fortaleza, Eusébio (CE), Aracati (CE), Fortim (CE), Icapuí (CE), Porto do Mangue (RN) e Alcobaça (BA).

Segundo a PF, a operação de hoje envolve 230 policiais federais e tem a parceria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que identificou mais de 249 toneladas de lagosta com indícios de serem provenientes de pesca ilegal no Ceará.

“A investigação apontou indícios de esquema criminoso de pesca ilegal de lagosta em praias dos municípios de Aracati, Fortim e Icapuí, envolvendo pescadores, atravessadores e empresas, com indícios de falsidades documentais para que o produto da pesca ilegal fosse formalmente inserido no mercado nacional e internacional”, detalhou a PF.

Os investigados podem ser enquadrados em crimes de pesca ilegal; obstrução a ação fiscalizadora ambiental; falsidade ideológica; receptação qualificada; associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas nesses casos podem chegar a 34 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados no material apreendido. “As investigações continuam com análise do material apreendido e fluxo financeiro dos suspeitos”, acrescentou a PF.

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<div class="fonte">Terça-feira, 16 de abril de 2019, atualizada às 10h</div> <h1 class="nota">PF e MPF deflagram operações para combater fraudes praticados contra a Caixa Econômica Federal <br></h1> <div id="reporter">Da redação<br></div> <div class="a_dir" style="width: 470px;"><img src="foto.jpg" class="foto" caption="false" width="470" height="353"></div> <p>A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagram, nesta terça-feira, 16 de abril, a "Operação Prados" e "Operação American Dream 2" para apurar fraudes bancárias contra a Caixa Econômica Federal. "O objetivo é desarticular associações criminosas", diz a nota.</p> <p>O grupo investigado, formado por um contador e por jovens empresários de Juiz de Fora, valia-se da montagem de documentos falsos para criar empresas fictícias em nome de "fantasmas" e abrir contas bancárias em diversas instituições financeiras, inclusive na Caixa, para obter empréstimos pessoais e empresarias.</p> <p>Durante as apurações, foi verificado que um mesmo investigado estava utilizando cinco números de CPF diferentes, com pequenas variações de seus dados pessoais, para obter empréstimos bancários que não foram quitados.</p> <p>Ao todo, são cumpridos 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª vara Federal de Juiz de Fora, sendo 13 em Juiz de Fora, um em Brasília e um em Fortaleza, bem como medidas de quebra de sigilo bancário, para apurar o valor total do prejuízo causado às instituições financeiras.</p> <p>O nome da operação Prados, faz referência ao sobrenome mais utilizado pelos fraudadores. "Já a American Dream 2, consiste no desdobramento de outra operação do mesmo nome, desencadeada em 20 de outubro de 2015, que consiste em responsabilizar cinco integrantes não identificados na primeira fase da investigação, dentre eles, dois empregados da Caixa, sendo um de Brasília (DF) e outro de Fortaleza (CE), suspeitos de vazar dados de correntistas para os membros da quadrilha incumbidos de operacionalizar a clonagem de cartões de crédito".</p> <p>Em breve, mais informações.</p> - PF

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