Uma comitiva liderada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, chegou hoje (18) a Mato Grosso do Sul para debater medidas de proteção aos territórios indígenas que ficam no estado. Participam do grupo representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), além de integrantes dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Planejamento.

Na agenda, está prevista inicialmente a visita ao Território Laranjeira Nhanderu, que fica em Rio Brilhante, a 150 km da capital Campo Grande, onde a comitiva se reúne com o povo Guarani-Kaiowá para avaliar como está a situação no local. No fim da tarde, a ministra Sônia Guajajara vai encontrar o governador do estado, Eduardo Riedel, para alinhar estratégias e formas de proteger os povos indígenas.

A situação do povo Guarani-Kaiowá em Mato Grosso do Sul é historicamente marcada por conflitos sobre demarcação de territórios. No início do mês, a ministra Sônia notificou Riedel e pediu providências sobre a prisão de três lideranças indígenas. Eles foram detidos em uma ação da Polícia Militar ao ocuparem a região da Fazenda de Inho, no município de Rio Brilhante. A Funai conduz o processo de regularização fundiária na área. Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, de forma inconstitucional, uma equipe da Funai foi impedida de acompanhar a ação policial. O protesto dos Guarani-Kaiowá foi apoiado pela pasta, por considerar que eles lutavam por um direito garantido em lei.

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Direitos Humanos | Guarani-Kaiowá | Povos Indígenas | Sônia Guajajara


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