SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - A vendedora autônoma Cizomar Corrêa de Macedo, 63, foi achada morta em um canavial, com sinais de estrangulamento e agressões no rosto, em Ipiguá (a 470 km de São Paulo). Dois suspeitos foram presos, e o crime é tratado como latrocínio, porque o carro e produtos de beleza da vítima foram roubados.

O cabeleireiro Vitor Araújo, 21, confessou o assassinato e roubo, segundo a polícia no interior de São Paulo. Já Samuel Praxedes, 25, vizinho de Araújo, é suspeito de ter ajudado no crime, mas nega a participação.

Ambos não haviam apresentado advogado até a tarde desta terça (21). Um defensor público deverá ser nomeado para assumir o caso.

O corpo, que estava enrolado em um lençol, foi achado na manhã de sábado (18) por um morador que passava pelo local. Os dois suspeitos foram presos pela tarde. A vítima e os suspeitos moravam em São José do Rio Preto (SP), cidade a 18 km de onde o corpo foi localizado.

Segundo a Polícia Civil, Araújo disse que matou a vítima para roubar o carro dela e os produtos de beleza que ela vendia, a fim de pagar uma dívida de R$ 2.000 que teria feito em sites de apostas.

Para cometer o crime, ainda conforme a polícia, o cabeleireiro pediu a ajuda de Praxedes, para quem devia dinheiro e com quem dividiria o lucro do roubo.

A vendedora desapareceu quando saiu para fazer uma entrega de cosméticos. Com o pretexto de que iria comprar perfumes, segundo o relato policial, Araújo teria atraído a vítima até a casa dele.

"Ao chegar à residência, ela foi abordada pelos dois suspeitos que a levaram para o interior do imóvel. No local ela foi agredida, principalmente na cabeça, e estrangulada. Depois o corpo foi colocado no porta-malas do carro dela e levado ao canavial durante à noite", disse o delegado Wander Solgon, responsável pelo caso.

Também no interior paulista, no último dia 12, o motorista Glauber Humberto Florentino, 35, foi achado morto em um canavial, com golpes da cabeça e abdômen, em Bento de Abreu (a 615 km de São Paulo).

Luis André Justimiano, 33, foi preso após confessar o crime e indicar o local onde estava o corpo, segundo a polícia. Ele também teria relatado que conheceu a vítima em um aplicativo de paquera e que o matou após uma discussão.


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