SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (19) que o programa Mais Médicos terá um aumento de 10 mil novas vagas. A abertura será direcionada para todo o país e é da modalidade de coparticipação, uma parceria que ocorre entre a pasta e a cidade que reivindica os profissionais.

Os municípios com maior fragilidade terão preferência para as novas vagas. Aqueles com índices mais críticos de vulnerabilidade, por exemplo, podem até dobrar o número de profissionais nas equipes de saúde da família por intermédio do programa.

Todas as gestões municipais podem solicitar as novas vagas para profissionais do programa até o próximo dia 27. Nos moldes de coparticipação, o ministério utiliza o valor da bolsa-formação dos médicos como desconto no piso repassado para o custeio da atenção primária no município.

"Os gestores locais seguem com a responsabilidade de pagamento do auxílio-moradia, alimentação e as demais despesas do programa ficam a cargo do Ministério da Saúde", informa a pasta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou em março a retomada do programa Mais Médicos. Em um primeiro momento, havia 5.790 vagas abertas, sendo 1.000 na Amazônia Legal, que seriam distribuídos em 1.994 municípios. Agora, com o aumento, o número de vagas deve saltar para mais de 15 mil.

Os profissionais participantes do Mais Médicos vão receber incentivo para atuação em locais de difícil acesso, com percentuais que variam de acordo com a vulnerabilidade, dificuldade de fixação de médicos e porcentagem da população que depende unicamente do SUS. Quem for escolhido também poderá fazer curso de especialização e mestrado na área de saúde da família.

A maioria dos profissionais que se inscreveram até então são brasileiros.


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