SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O padre Robson de Oliveira será transferido para a Diocese de Mogi das Cruzes e vai retomar as celebrações religiosas mais de um ano após o STJ manter o arquivamento de ação contra ele por lavagem de dinheiro em Goiás.

O padre Robson pediu "sua saída da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas)", segundo nota assinada pelo bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini, na qual é anunciada a transferência para o município paulista.

O bispo informa que, "depois de ouvir o parecer [...] dos membros do Conselho de Presbíteros da Diocese de Mogi das Cruzes, decidiu acolher" o padre Robson, que deixa a Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas).

Padre Robson ficará em Mogi das Cruzes por três anos em um período de experimentação, informou a Diocese. Segundo Dom Pedro Luiz Stringhini, ele decidiu "fazer esta nova experiência, [...] uma experiência diocesana".

A primeira celebração de padre Robson será em 13 de agosto, Dia dos Pais, às 11h. Ele concelebrar ao lado do próprio Bispo Diocesano.

RELEMBRE CASO ENVOLVENDO PADRE ROBSON

Em dezembro de 2020, o religioso e outras 17 pessoas se tornaram réus, acusados de organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

O ministério público de Goiás apontava o padre Robson como "líder do suposto grupo criminoso", que teria desviado de R$ 120 milhões doados por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). O Tribunal de Justiça estadual trancou a investigação, e o Ministério Público recorreu.

Em março de 2022, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) arquivou em definitivo a ação contra o religioso. Ele se disse 'vítima de uma agressão absurda'.


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