BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prendeu nesta quarta (16) Danilo Alves Vieira da Silva, 19, suspeito de matar o jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, 19. A vítima foi baleada e teve o corpo esquartejado.
A defesa do suspeito afirma que seu cliente teve participação na morte do jogador, e que a forma de como essa participação aconteceu será demonstrada à Justiça.
A prisão de Danilo Alves ocorreu na cidade de Iguatemi (MS), região sul do estado, a cerca de 100 quilômetros de Sete Quedas (MS), onde o corpo foi encontrado no dia 2 de julho, dentro do rio Iguatemi. O sepultamento ocorreu em 7 de julho.
A identificação foi possível por causa de uma tatuagem. Hugo atuava por times de futebol amador de Sete Quedas. O jogador estava desaparecido desde a noite de 25 de junho, quando esteve em festa na cidade paraguaia de Pindoty Porã, a sete quilômetros de Sete Quedas.
O mandado de prisão do suspeito foi expedido no dia 5 de julho. As investigações apontaram que o jogador foi baleado antes de ter o corpo esquartejado. A ex-namorada do atleta, Rubia Joice de Oliver Luvisetto, 21, está presa por suspeita de envolvimento no assassinato de Hugo.
Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito estava escondido em um imóvel de difícil acesso em Iguatemi, possivelmente alugado pela família de Danilo, conforme a corporação. A defesa do suspeito disse que Danilo mudou para a cidade uma semana depois do crime e que em momento algum se esquivou de responder pelo que fez.
O crime teria ocorrido na casa da ex-namorada do jogador depois da festa na cidade paraguaia. Hugo, conforme as investigações, foi à residência de Rubia e os dois se desentenderam na presença do suspeito.
O advogado de Rubia, Felipe Azuma, negou que sua cliente tenha participado, planejado, instigado ou que quis de alguma forma a morte de Hugo. Afirmou ainda que, nas investigações, foi concebida uma versão que não é a real e que isso ficará comprovado durante o processo. "Rubia é inocente", diz Azuma.
O advogado Higo Ferré, que defende o suspeito de ter assassinado o jogador de futebol, afirma que o crime não ocorreu da forma como vem sendo apresentado e que isso será provado no processo.
"O Danilo teve participação. Qual a participação? Vamos alinhar isso na tese de defesa junto ao processo.
A participação do Danilo é inconteste, mas os fatos não se deram sob a dinâmica que está sendo ventilada nos meios de comunicação", afirma.
O advogado diz que a realidade virá à tona. "Hugo teve participação nisso tudo também. Não podemos perder de vista que ele invadiu uma casa. Hugo, na madrugada, invadiu uma casa. Mas isso a gente vai levar ao processo para que seja apreciado pelo juiz", aponta Ferré.
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