SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher de 29 anos que foi à delegacia afirmar que era vítima de ameaças terminou presa suspeita de enviar fotos pornográficas da filha dela, de oito anos, para uma rede de pedofilia em Goiás.

O QUE ACONTECEU

A mulher buscou a delegacia em Águas Lindas de Goiás para denunciar um suposto agiota na quinta-feira (21). Ela disse que viu um anúncio do homem em rede social, o procurou para fazer um empréstimo, mas passou a ser coagida a enviar fotos íntimas dela e da filha de 8 anos para o homem.

Os policiais desconfiaram da versão e pediram acesso ao celular da mulher. Ao ver as conversas, segundo a polícia, eles perceberam que ela tentou comercializar fotos da filha sem roupa.

"Esse suposto agiota ofereceu R$ 3 mil para que ela enviasse fotos da menina em determinadas posições sexuais previamente determinadas por ele. Isso durou por três dias. Quando ela percebeu que não receberia [o dinheiro], foi até a delegacia na tentativa de registrar a ocorrência como vítima, mas percebemos que ela era, na verdade, autora do crime", afirma a delegada Tamires Teixeira, da Polícia Civil de Goiás.

A mulher foi presa em flagrante suspeita de vender pornografia infantil. Ela não teve a identidade divulgada para preservação da identidade da filha.

A polícia diz que agora tentará identificar e prender os suspeitos de participar da rede de pedofilia.


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