Entidades promoveram neste fim de semana o 1° Encontro Nacional Afrocientista. O evento foi realizado na Universidade de Brasília (UnB) e reuniu cerca de 150 estudantes, professores e voluntários para debater a promoção de jovens negros na produção científica do país.

Os debates foram coordenados pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), o Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (CONNEABS) e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas (GEPHERG/UNB).

Na sexta-feira (27) e no sábado (28), foram debatidos temas como protagonismo dos jovens negros na escola, políticas públicas de ação afirmativa, inserção no mercado de trabalho e os desafios na melhoria da qualidade da educação.

Na avaliação da professora Renísia Garcia Filice, vice-coordenadora de políticas públicas da ABPN, o encontro favorece a iniciação científica e o fortalecimento da educação antirracismo.

"É um projeto que fortalece as políticas de curricularização nas orientações de formação de professores; vincula com muita potência a relação de ensino, pesquisa e extensão e aproxima muito a universidade do seu papel de diálogo com a educação básica e com a perspectiva da transformação social", avaliou.

O encontro nacional faz parte do Projeto Afrocientista, promovido pelas entidades desde 2019 para fomentar a iniciação científica e o letramento racial de jovens negros da educação básica e superior da rede pública.

Cerca de 500 estudantes já foram beneficiados com bolas de estudos oferecidas nas quatro edições do projeto.

Encontro na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) reúne estudantes, professores, parceiros e voluntários do projeto Marcelo Camargo/Agência Brasil

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1° Encontro Nacional Afrocientista | Direitos Humanos | inclusão | Jovens Negros | Produção Científica | racismo | UnB


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