SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) - O diretor de Mercado da Enel, André Oswaldo dos Santos, disse, em entrevista ao CBN São Paulo neste sábado (4), que a empresa segue fazendo o levantamento total de áreas afetadas pelo apagão que atingiu a capital paulista, não sabendo ainda o tamanho total.
"A gente ainda está fazendo o levantamento de todos os casos, então a gente sabe que as regiões Sul e Oeste são as mais afetadas nesse momento. Mas o levantamento total, a gente ainda está fazendo porque ainda estão entrando muitos casos", disse.
Ele destacou que as regiões do Jardim São Luis, Vila Prudente, Campo Limpo e Jabaquara encontram-se em situação pior.
A empresa ainda não deu previsão para voltar à normalidade dos serviços e afirmou que a Enel triplicou as equipes em campo, com cerca de 500 na rua. Ao todo, são atendidos 8 milhões de consumidores na região metropolitana.
Na entrevista, o diretor reiterou que a queda de árvores foi um dos principais fatores para o problema de apagão nas unidades e que será necessário reconstruí-las. "Esse evento foi de alta magnitude e sem precedentes aqui em São Paulo (...) Elas caíram de forma isolada em alguns locais e destruíram nossa rede em várias regiões. Então, a gente nesse momento ainda não consegue passar uma previsão."
Diante das queixas de dificuldade de falar com a empresa e reclamar pelo serviço de call center da Enel, o diretor destacou que o sistema ficou sobrecarregado com a demanda e que os clientes devem dar prioridade aos canais digitais para fazer contato.
Através do aplicativo ou site, os clientes podem fazer um pedido de indenização, caso tenham registrado prejuízos com o apagão. Os casos serão avaliados individualmente.
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