SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Os advogados de Diego Fonseca Borges, 27, preso por atirar e matar a namorada Ielly Gabriele Alves em Jataí (GO), afirmaram que ele puxou o gatilho contra a jovem para fazer uma brincadeira, sem saber que a arma dispararia.

"Diego pensou que não havia nenhuma bala na pistola", disse a nota assinada pelos advogados Paulo Henrique Matos de Freitas e Marcela Assis.

Os advogados confirmaram que os dois tinham passado a tarde praticando tiro ao alvo, informação também dada pelo delegado responsável pelo caso.

O crime ocorreu quando eles pararam na estrada para que Diego urinasse e a pistola estava sem carregador no momento do crime, segundo a defesa.

"Naquele instante em que era filmado, ele decidiu fazer uma brincadeira, apontando a arma para Ielly e puxando o gatilho, simulando um disparo. Porém, ainda havia uma munição na agulha, e o que era para ser uma brincadeira, acabou como uma grande tragédia", disse a Defesa de Diego, em nota enviada ao UOL.

Diego levou Ielly baleada até um hospital de Jataí e informou que ela foi vítima de homens em uma moto que dispararam contra o carro deles no sábado (4).

A Polícia Militar foi acionada e, durante perícia no celular da vítima, um vídeo que mostra o jovem atirando na garota foi encontrado.

A jovem teve a morte constatada no hospital e Diego foi preso em flagrante por homicídio qualificado.


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