SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As buscas pelo helicóptero com quatro pessoas que desapareceu na tarde de domingo (31) foram retomadas na manhã desta quarta-feira (3). A aeronave sumiu quando fazia o trajeto entre a cidade de São Paulo e o município de Ilhabela, no litoral norte do estado.
A operação de busca entrou no 3º dia nesta quarta.
A FAB (Força Aérea Brasileira) comanda as buscas aéreas com apoio da Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros afirmou que, provavelmente, deve integrar as equipes de buscas a partir desta quarta.
As aeronaves sobrevoam a região da Serra do Mar para tentar localizar o helicóptero desaparecido e os passageiros.
Não havia sinal da aeronave até a noite desta terça-feira (2), cerca de 48 horas após a notificação do desaparecimento.
A aeronave perdeu contato com o centro de comando depois de enfrentar trecho de forte neblina na região da serra.
Vídeo e mensagens enviadas por piloto e passageira reportam ausência de visibilidade para sobrevoar a Serra do Mar e um pouso de emergência em área de mata.
Letícia Ayumi Rodzewics Sakumot, 20, viajava ao lado da mãe, a vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46. Elas moram na zona norte da capital paulista, no bairro do Limão.
Segundo os familiares, Luciana e Letícia foram convidadas por um amigo da mãe para o passeio. O homem, que nas redes sociais se identifica como Raphael Torres, também estava na aeronave desaparecida.
Nem a SSP (Secretaria da Segurança Pública) nem a FAB (Força Aérea Brasileira), responsáveis pelas buscas, divulgaram as identidades dos passageiros e do piloto.
O condutor do helicóptero foi identificado como Cassiano. O nome dele é dito algumas vezes durante conversa sobre as condições meteorológicas com o dono de um heliponto em Ilhabela, local onde deveria ocorrer o pouso.
O helicóptero é um Robinson R-44, modelo de fabricação americana de pequeno porte e muito comum em viagens urbanas e intermunicipais. Transporta habitualmente piloto e três passageiros. Essa era a composição do grupo que estava a bordo.
Registrado sob a matrícula PR-HDB, o veículo não estava autorizado a fazer táxi-aéreo, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
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