SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três agentes da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram alvos de uma operação que visa apurar por que eles consultaram, de forma injustificada, dados protegidos de um juiz da Vara de combate ao crime organizado.
Ao todo 12 mandados de busca e apreensão foram impetrados contra os três agentes. Eles estão lotados em unidades da Baixada Fluminense e interior do estado. Foram apreendidos notebooks e celulares, informou a Polícia Civil. A operação é uma ação da CGPOL (Corregedoria-Geral de Polícia Civil) e da SSINTE (Subsecretaria de Inteligência).
Os policiais são suspeitos de realizaram diversas consultas injustificadas sobre dados do então juiz Bruno Monteiro Rulière. O magistrado atualmente é juiz auxiliar da Corregedoria do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio), mas atuou na 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado.
As consultas ao sistema ocorreram nos anos de 2021 e 2023. Na época, os agentes estavam lotados na Draco/IE (Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado), 128ª DP de Rio das Ostras e DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas).
Segundo a Polícia Civil, o monitoramento ilegal na base de dados do Portal de Segurança configura uma violação funcional gravíssima. Caso comprovadas as irregularidades, a corporação informa que serão tomadas medidas nas esferas administrativas e penais.
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