SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quarta-feira (6) o registro da vacina Spikevax, da farmacêutica Moderna, contra uma variante específica do coronavírus. O imunizante, registrado pela Adium, contém fragmentos da sublinhagem XBB.1.5 da ômicron.

Em circulação no Brasil desde novembro do ano passado, a variante carrega uma mutação que torna a ligação com as células humanas mais eficiente, fazendo com que a replicação seja mais veloz.

A Spikevax é a segunda vacina monovalente contra a XBB 1.5 autorizada pela Anvisa. A primeira aprovada foi a Cominarty, da Pfizer, e a agência afirma que analisa a atualização de outro imunizante semelhante.

Segundo informe do Ministério da Saúde, a XBB 1.5. é responsável por 31% dos casos de Covid registrados nos últimos meses no Brasil --ficando atrás apenas da JN.1 (53%), também sublinhagem da ômicron.

Neste ano, os casos da doença voltaram a crescer no país. Desde o início de janeiro até o dia 24 de fevereiro, foram notificados 310.874 casos e 1.536 óbitos em decorrência vírus.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na última semana que um lote da Cominarty com alvo na variante estava previsto para chegar no país este mês.

Apesar de aprovada, a Spikevax ainda espera a definição do preço pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) para ser disponibilizada ao mercado nacional. Não há previsão de compra pelo Ministério da Saúde.

O imunizante é indicado com administração de duas doses para bebês a partir dos seis meses e três doses para adultos.


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