BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Uma menina de três anos foi assassinada em Indaial (SC), no Vale do Itajaí, a 170 quilômetros de Florianópolis, e teve o corpo transportado em uma mala para ser enterrado próximo a uma rodovia.
Segundo a Polícia Civil, a mãe e o padrasto, depois de tentarem despistar as investigações, confessaram nesta quarta (6) serem os autores do crime. A menina estava desaparecida desde segunda (4). Os nomes dos suspeitos não foram revelados.
"Inicialmente, os pais da criança criaram uma narrativa de que a menina teria sido sequestrada, porém, com o avançar das investigações ficou comprovado que as alegações do casal foram combinadas entre eles e não se sustentavam", afirma comunicado da PC.
Segundo a corporação, a mãe e o padrasto da criança mentiram sobre um carro que teria sido usado pelos supostos sequestradores. "Ficou comprovado que se tratava apenas de mais um artifício criado pelo casal para tentar despistar a polícia e criar um cenário de possível sequestro da infante", aponta a corporação.
A polícia diz ainda ter ouvido 12 pessoas ao longo dos últimos dias e, com o avançar das apurações, foi possível descartar as alegações do casal, que acabou confessando o crime. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos.
Em uma das diligências, a polícia identificou imagens de câmeras de segurança, na cidade, que mostram o casal no momento em que se desfaz de uma mala que, conforme a polícia, foi utilizada para transportar o corpo da criança até o local onde foi enterrado, nas proximidades da BR-470. A rodovia corta Indaial. As imagens são de segunda (4).
Segundo os investigadores, após agredirem a criança e perceberem que a haviam matado, mãe e padrasto decidiram se livrar do corpo e o colocaram na mala para ser levado a um local para que fosse enterrado.
O padrasto, depois de confessar o crime, indicou aos policiais o ponto perto da rodovia onde havia colocado o corpo, que foi encontrado, ainda de acordo com os policiais. Durante as investigações também foram encontradas manchas de sangue na residência do casal.
A polícia aguarda o resultado de laudos periciais para saber exatamente como a criança foi assassinada. Mãe e padrasto foram encaminhados para o sistema prisional após terem decretada prisão temporária.
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