Pelo menos 17 pessoas - empresários, advogados e agentes públicos - foram levadas à Justiça, acusadas de envolvimento com organização criminosa. Três denúncias foram oferecidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), decorrentes da Operação Munditia.

Segundo informações do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), a primeira denúncia já foi aceita pelo Poder Judiciário, que acatou o pedido de prisão preventiva.

Os denunciados são acusados de envolvimento em um esquema de fraudes em licitações de diversas prefeituras e câmaras municipais. “Os líderes de empresas ligadas ao caso também foram denunciados por integrar ou promover a facção conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC)”, diz o MPSP.

Licitações

A Operação Munditia foi deflagrada no último dia 16 de abril para desarticular um grupo criminoso que agia em diversas cidades do estado de São Paulo, com empresas que atuavam para atrapalhar as licitações para contratação de mão de obra terceirizada.

Segundo promotores de Justiça, havia simulação de concorrência com empresas parceiras ou de um mesmo grupo econômico, além de indícios de corrupção sistemática de agentes públicos e políticos. As empresas do grupo têm contratos públicos que somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

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Agentes públicos | Corrupção | MPSP | Operação Munditi | São Paulo


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