FOTO: Foto de Jezael Melgoza na Unsplash - CEO da Pay4Fun mostra confiança na aprovação de cassinos físicos no Brasil

A legalização dos cassinos físicos no Brasil segue em debate. Com o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados desde 2022, o Senado precisa votar e, se aprovado, o presidente Lula sancionará a lei.

Portanto, a expectativa está alta, mas, enquanto isso, os cassinos com Pix se preparam para a nova era no Brasil e operam pela internet, onde já estão liberados. Jogue com responsabilidade.

Leonardo Baptista, CEO da Pay4Fun, empresa referência nos meios de pagamento de cassinos, destacou para o portal Exame que a legalização do mercado online está funcionando como um teste do governo.

"Tudo que está acontecendo com o online é um grande teste. O governo está vendo que o mercado de apostas já gerou empregos, movimentação econômica e arrecadação. Então, por que não replicar isso em uma escala muito maior para o mercado físico?", afirma Baptista.

Segundo ele, até o final de 2025 a liberação dos cassinos físicos pelo governo brasileiro deve acontecer, com prazo máximo até 2026. Vale destacar que o projeto original já tramita no Congresso há 33 anos.

Leonardo Baptista ainda ressaltou que, para usufruir dos jogos, agora os apostadores passam por um processo de segurança que envolve o envio de documentos, contribuindo para a transparência das operações.

"O usuário que antes só colocava o CPF e fazia um Pix para jogar, agora precisa passar por todo um processo de cadastro, envio de documentos, reconhecimento facial e prova de vida", finalizou.

Senador fala sobre projeto

O senador Irajá Silvestre (PSD-TO) é o relator do projeto que libera os cassinos no país, assim como o jogo do bicho, bingos, entre outros. Ele aproveitou a tribuna do plenário do Senado para falar sobre a situação atual, destacando uma pesquisa do Instituto DataSenado que apontou que 60% da população é favorável à legalização.

“Uma maioria absoluta da nossa população reconhece que está diante de uma oportunidade de desenvolvimento, e não de uma ameaça. A pesquisa traduz, com precisão, a visão que os brasileiros têm sobre o PL 2.234, de 2022. Essa visão confirma que a sociedade enxerga, nesse projeto, emprego, turismo, arrecadação e desenvolvimento”, disse o senador.

Em seguida, Irajá destacou que a pesquisa também mostrou que 70% da população não acredita que a proibição funcione no país, já que não reduz as apostas em opções ilegais.

“É fundamental dizer que regulamentar não é liberar, nem fazer vista grossa. Regulamentar é estabelecer regras, definir limites, garantir fiscalização e, evidentemente, a proteção à nossa sociedade, e os brasileiros apoiam exatamente isso. 82% consideram muito ou menos importante que o projeto preveja regras contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do crime organizado; 77% acham fundamental que haja medidas para evitar o endividamento das pessoas, como um cadastro único, uma espécie de um Serasa”, argumentou.

Raio-X mostra que mercado de apostas superou criptomoedas no Brasil em 2024

O mercado de apostas online segue em alta entre os brasileiros e, segundo o 8º Raio-X do Investidor da Anbima, atraiu quatro vezes mais pessoas do que o mercado de criptomoedas em 2024.

O estudo mostrou que 15% da população realizou ao menos uma aposta no último ano, superando os 4% que investiram em criptomoedas. Ao todo, 23 milhões de brasileiros apostaram, 1% a mais do que em 2023.

Entre eles, 16% apontaram que as apostas se tornaram uma opção de investimento, número 6% inferior ao de 2023. O estudo também mostrou que, entre os apostadores, 53% não possuem investimentos em produtos financeiros e, inclusive, boa parte está endividada.

Além disso, a Classe C é quem mais apostou, com 17% dos apostadores. A Classe A/B vem logo em seguida com 16%, enquanto D/E chegou a 10%. O gasto mensal médio dos usuários de plataformas de apostas no Brasil foi de R$ 216 em 2024.

Foto de Jezael Melgoza na Unsplash - CEO da Pay4Fun mostra confiança na aprovação de cassinos físicos no Brasil

COMENTÁRIOS: