SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher de 18 anos morreu após receber um golpe de "mata-leão" de um homem com quem tinha saído no sábado, na cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA).
Rhianna Alves e o suspeito estavam dentro de um carro quando o crime ocorreu. Ela e o homem, que não teve a identidade revelada, estavam em um encontro e saíram de Barreiras em direção a Luís Eduardo Magalhães.
Por volta das 23h30, os dois tiveram um desentendimento. Segundo a Polícia Civil, durante a discussão, Rhianna teria feito ameaças ao homem e disse que iria acusá-lo de estupro. A investigação, no entanto, não informou o que teria iniciado a briga.
A dupla teria entrado em luta corporal. De acordo com o boletim de ocorrência, o agressor colocou o cotovelo no pescoço da vítima e, em seguida, ainda aplicou um golpe de mata-leão. A mulher não resistiu e morreu estrangulada dentro do carro do suspeito.
Logo depois, o criminoso foi até uma delegacia do município. Ele confessou o crime, apresentou uma versão sobre a briga e alegou ter agido em legítima defesa. Em um segundo interrogatório, ele apareceu acompanhado de sua advogada e admitiu, mais uma vez, ter matado a mulher.
Ele foi liberado após dar depoimento e responde em liberdade por homicídio consumado. Em nota, a Polícia Civil informou que ele foi ouvido e dispensado por ter se apresentado espontaneamente e confessado o crime -o que teria descaracterizado a prisão em flagrante.
O caso continua a ser investigado. A corporação disse ainda que perícias foram solicitadas e depoimentos serão coletados para esclarecer os fatos.
Nas redes sociais, Rhianna se apresentava como "blogueira". Ela costumava fazer a divulgação de roupas para lojas.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.