RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O deputado estadual Rodrigo Bacellar (União), presidente afastado da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu nesta quarta-feira (10) licença de dez dias do mandato.
O ofício protocolado prevê a licença até o dia 19 de dezembro, data que vai emendar com o fim do ano legislativo na Alerj, que vai até o dia 18. Assim, Bacellar só deve retomar a atuação como deputado em 2026.
Em nota, a assessoria do deputado afirma que a licença é para "tratar assuntos de caráter particular", sem detalhar quais.
Bacellar havia sido preso na última quarta-feira (3) pela Polícia Federal, em determinação do ministro Alexandre de Moraes, sob suspeita de envolvimento com o vazamento da operação que prendeu o ex-deputado TH Joias, em setembro. TH trocou mensagens com Bacellar na véspera da operação e no dia em que foi preso.
A defesa nega relação de Bacellar com o vazamento.
Nesta segunda-feira (8), a Alerj decidiu pela soltura de Bacellar. Moraes, então, impôs medidas cautelares. O deputado está usando tornozeleira eletrônica e seguirá afastado do cargo de presidente da Alerj até o fim das investigações.