SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) decidiu nesta quinta-feira (11) exonerar Alysson Mascaro, professor acusado de assédio a abuso sexual por estudantes.

Em decisão unanime, a congregação julgou procedentes os relatos contra o docente.

A investigação na USP durou mais de oito meses. Em 12 de fevereiro, a instituição abriu um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra Mascaro. O procedimento ocorreu a pedido da Procuradoria Geral da instituição, que, num relatório preliminar, apontou indícios de materialidade nas acusações.

Procurada, a defesa de Mascaro disse estar preparando uma nota sobre a decisão.

Alunos e ex-alunos da Faculdade de Direito que acusam Alysson Mascaro de abuso sexual relataram à reportagem que o professor atraía vítimas a seu apartamento oferecendo conselhos acadêmicos.

Um deles, convidado por Mascaro para uma conversa em 2022, disse ter sido coagido a ficar de cueca e abraçar o professor. Mascaro teria dito estar imitando a maneira como filósofos e seus discípulos se relacionavam na Grécia Antiga.