SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Como previsto pelos institutos de meteorologia, o tempo abafado na tarde desta sexta-feira (12) gerou áreas de instabilidade que começam a atuar na capital paulista com moderada e forte intensidade. Por isso, o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo colocou o município em estado de atenção para alagamentos das 15h10 às 16h50.

Os radares do CGE mostraram a chuva chegando pelo extremo da zona sul e em pouco tempo já se espalhava pela cidade. Havia potencial para formação de alagamentos e rajadas de vento.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a corporação recebeu 175 chamadas para quedas de árvores e para desabamento na região metropolitana e na capital.

Às 15h47, a Enel informava em seu site que havia 646.377 imóveis sem energia elétrica na sua área de concessão, sendo 456.287 na capital. Às 17h02, os números já estavam em 736.549 e 523.947, respectivamente.

Parte desses números ainda é rescaldo do grande apagão que deixou 2,2 milhões de residências às escuras na quarta-feira (10), por causa da ventania provocada pelo ciclone extratropical na região Sul.

Para este sábado (13), a previsão indica que deve começar com sol entre nuvens e temperaturas variando entre mínimas de 19°C e máximas de 26°C.

Mas o CGE prevê que a propagação da baixa pressão muda o tempo no decorrer do dia, provocando novamente chuvas na forma de pancadas em toda a região metropolitana.

Há condições para pontos de moderada a forte intensidade com raios e rajadas localizadas de vento, o que mantém elevado o risco para formação de alagamentos e queda de árvores na Grande São Paulo.

No domingo (14), o tempo segue nublado e chuvoso. Os termômetros devem variar entre mínimas de 20°C e máximas de 25°C. A continuidade das chuvas e o solo encharcado mantêm elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores, transbordamento de córregos e deslizamentos de terra.