BOGOTÁ, COLÔMBIA (FOLHAPRESS) - A chuva de meteoros Geminídeas já está nos céus. O evento começou na quinta-feira (11) e vai até terça-feira (16), com o auge ocorrendo na noite de sábado para domingo.
Segundo o site do ON (Observatório Nacional), trata-se da mais intensa chuva de meteoros no mundo. Ela é parcialmente visível em todo o Brasil.
O site do ON aponta que, neste ano, a melhor visualização da chuva de meteoros ocorrerá na parte leste da América do Norte e Caribe.
Veja abaixo a tabela produzida pelo ON com os melhores horários para observação.
A Geminídeas vem aumentando de intensidade. Até 2050 chegaremos no ápice, considerando que estaremos atravessando o núcleo central da concentração de grãos de poeira emitidos pelo corpo parental da chuva, o asteroide 3200 Phaethon.
COMO VER A CHUVA DE METEOROS?
A chuva de meteoros pode ser vista a olho nu, mas é preciso ter sorte de o céu estar limpo.
Além disso, segundo o site do ON, os observadores devem tirar a Lua do campo de visão ?o brilho pode atrapalhar a visualização?, seja se virando para o lado oposto ou a cobrindo com algo. Ainda segundo o ON, não há uma região do céu para onde se olhar, mas o aproveitamento da observação pode ser maior se o olhar for fixado nas Três Marias.
Lugares longe de luzes urbanas são mais adequados para a visualização. Passe um tempo no local ?a Nasa estima ao menos meia hora? para se acostumar ao escuro.
Há mapas interativos online, como o Interactive Meteor Shower Sky Map, e aplicativos, como o Star Walk 2
(Google Play; Apple Store) o SkyView (Google Play; Apple Store) e o Sky Map (Google Play; Apple Store), que podem ajudar.
Ao site do ON, Gabriel Hickel, professor da Universidade Federal de Itajubá, afirma que o melhor horário de observação é entre 22h e o alvorecer.
QUAL A ORIGEM DO FENÔMENO GEMINÍDEAS?
A chuva de meteoros vem do asteroide 3200 Phaethon. Elas ocorrem anualmente, em dezembro.
Segundo a Nasa, 3200 Phaethon leva cerca de 1,4 ano para orbitar o Sol e existe a possibilidade de que ele seja um "cometa morto" ou um novo tipo de objeto chamado "cometa rochoso".
A descoberta do asteroide 3200 Phaethon, cujo diâmetro é de 5,1 quilômetros, ocorreu em 11 de outubro de 1983. De acordo com a agência espacial americana, o astrônomo Fred Whipple foi quem percebeu a relação do Phaethon com os meteoros.