SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A segunda fase da Fuvest será aplicada neste domingo (14) e na segunda (15) para 30.787 candidatos em 22 cidades do estado. As provas começam às 13h, terão questões discursivas e redação e marcam a etapa decisiva do vestibular da USP.

Folha fará análise da prova ao vivo com professores do colégio Farias Brito Cada dia de prova terá quatro horas de duração. A Fuvest elimina automaticamente quem zerar a redação ou errar todas as questões de qualquer uma das provas. O resultado combina os 100 pontos da primeira fase com os 200 da segunda.

As provas serão aplicadas em 680 salas de 36 escolas. Segundo a Fuvest, a fundação mantém geradores em regiões estratégicas para enfrentar possíveis quedas de energia causadas pelas rajadas de vento que deixaram mais de 2 milhões de endereços sem luz nesta semana.

Procurada, a fundação disse que nenhum local de prova está sem energia.

É obrigatório apresentar documento de identidade original, físico ou digital, e caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente. O candidato pode levar garrafa de água, alimentos leves, lápis, borracha, lapiseira, apontador, régua transparente e itens médicos autorizados.

Celulares, relógios, calculadoras, livros, anotações, corretivo, canetas coloridas, bonés, fones de ouvido e eletrônicos vestíveis são proibidos.

No primeiro dia, o candidato resolverá dez questões discursivas de português --interpretação de texto, gramática e literatura-- e fará a redação. A novidade é a escolha entre dois gêneros: o tradicional dissertativo-argumentativo ou um formato narrativo, apresentado apenas na prova. Ambos usam a mesma coletânea, e é preciso marcar no caderno qual proposta será adotada.

Professores ouvidos pela Folha recomendam considerar o treino prévio. Quem domina o formato clássico tende a escolher a dissertação; candidatos que praticaram narração e textos híbridos podem se sair melhor na nova opção.

Na segunda-feira, serão 12 questões discursivas das disciplinas específicas de cada carreira. Cursos de exatas costumam cobrar matemática, física e química; áreas biológicas, química e biologia; e carreiras de humanas, história e geografia.

Acesso aos locais de prova

No domingo, as linhas 8012-10 e 8022-10, que ligam a estação Butantã à Cidade Universitária, terão partidas extras, entre 10h e 14h. O programa Domingão Tarifa Zero libera viagens gratuitas nos ônibus durante todo o dia. Ciclofaixas de lazer e o programa Ruas Abertas estarão suspensos.

O Minhocão ficará aberto ao tráfego para facilitar o deslocamento entre as zonas leste e oeste. A CET fará monitoramento especial no entorno dos locais de prova.

Como funciona a avaliação

A primeira fase vale 100 pontos, e a segunda fase, dividida em dois dias, vale outros 200.

No primeiro dia, a redação conta 50 pontos e as dez questões de língua portuguesa, literatura e gramática valem, juntas, 50 pontos.

Já o segundo é composto por 12 questões específicas, que valem cinco pontos cada, totalizando 60 pontos. A nota final é definida por uma regra de três. Assim, um candidato consegue 50 pontos, teria o seguinte cálculo: 50 X 100/60.

O que levar para a prova

- Documento de identificação oficial (físico ou digital)

- Caneta esferográfica azul ou preta, de corpo transparente

- Garrafa de água (transparente e sem rótulo, se exigido)

- Alimentos leves (lanches pequenos, chocolate, etc.)

- Lápis ou lapiseira

- Borracha

- Apontador

- Régua transparente

- Itens médicos ou de saúde previamente autorizados (se necessário)

O que é proibido levar

- Relógios (de qualquer tipo)

- Calculadoras

- Celulares

- Tablets

- Computadores/notebooks

- Fones de ouvido ou earbuds

- Materiais impressos (livros, apostilas, papéis avulsos etc.)

- Corretivo (líquido, fita ou similar)

- Caneta hidrográfica

- Marca-texto

- Compasso

- Transferidor ou outros instrumentos geométricos (exceto régua transparente)

- Boné, chapéu ou gorro

- Óculos escuros

Qual é a nova lista de livros

A lista de leituras obrigatórias para 2026 reúne, pela primeira vez, apenas autoras de língua portuguesa. A mudança vale até 2028 e tem como objetivo valorizar mulheres na literatura, segundo a USP.