CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - A condutora do carro envolvido no acidente que matou a empresária Aline Cristina Dalmolin, 41, na madrugada desta segunda-feira (15), em Balneário Camboriú (SC), admitiu que estava dirigindo sob efeito de álcool, de acordo com o 12º BPM (Batalhão de Polícia Militar).
O nome dela não foi divulgado. Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, ela tem 57 anos e foi presa nesta segunda. Ela era amiga da empresária morta no acidente.
Segundo a PM, o veículo bateu contra um poste de energia elétrica na rua Normando Tedesco. No local, testemunhas relataram que a condutora do veículo teria saído do automóvel e se deslocado em direção às margens do rio Camboriú.
Depois, a equipe do BPM a encontrou em uma área de mangue e anotou que ela apresentava "sinais evidentes de embriaguez, como fala desconexa, dificuldade de locomoção, odor etílico e desorientação".
Em nota, a corporação afirmou que a motorista admitiu ter ingerido bebida alcoólica e aceitou realizar o teste do etilômetro. O equipamento apontou 0,97 mg/L de álcool por litro de ar alveolar, o que configura crime de trânsito.
Ainda segundo o BPM, foi lavrado um auto de infração de trânsito por conta da direção sob efeito de álcool. "Os procedimentos administrativos não foram assinados no local em razão da condução da motorista ao hospital para avaliação médica, sendo posteriormente encaminhada à Delegacia", informou.
Durante o interrogatório, ela exerceu o direito constitucional de permanecer em silêncio e estava acompanhada por um advogado, segundo a Polícia Civil.
Ela foi autuada, com base no Código de Trânsito Brasileiro, pelo crime de homicídio culposo (sem intenção). Depois ela foi conduzida à unidade da Canhanduba do sistema prisional.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa da mulher nesta segunda.
Aline Cristina Dalmolin, a segunda mulher que estava no carro, ficou presa às ferragens e inconsciente.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar e do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) informaram que ela estava com "lesões gravíssimas, incluindo traumatismo cranioencefálico grave e amputação traumática de membro superior".
Durante o transporte a um hospital, ela sofreu paradas cardiorrespiratórias e foi reanimada. Mas acabou morrendo no hospital.
Nas redes sociais, Aline se apresentava como mãe e CEO da empresa CELD (Centro de Esporte e Lazer Dalmolin Ltda), fundada em 2007 pela família Dalmolin.
"Neste momento de dor e consternação, expressamos nossas mais sinceras condolências a todos os familiares, amigos e colegas", disse a empresa, em um comunicado publicado nas redes sociais.
"Aline foi uma pessoa de grande valor, cuja dedicação e espírito farão uma falta irreparável em nossa equipe e em toda a comunidade que a conheceu", continuou a CELD, que também informou que ficará fechada por três dias em sinal de luto.
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