SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três homens foram presos na Bahia por suspeita de organizar um esquema de venda de ingressos falsos para parques temáticos em São Paulo.

Segundo a polícia, os suspeitos criaram propagandas de três atrações na capital paulista, uma delas um aquário. O crime teria ocorrido em novembro. Mais de mil ingressos digitais falsos foram comercializados, o que rendeu um lucro de cerca de R$ 200 mil.

As pessoas só descobriam o golpe quando eram barradas na entrada das atrações.

A investigação chegou aos suspeitos após a Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos conseguir a quebra do sigilo dos dados telemáticos da página falsa.

As ações contra a quadrilha ocorreram nesta terça-feira (16) em Caculé, Vitória da Conquista e Presidente Jânio Quadros, todas as cidades na Bahia.

A investigação, que recebeu o nome de Operação Mirage, foi realizada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo, com apoio da Polícia Civil da Bahia. Os três devem responder por estelionato e associação criminosa.

A apuração da polícia apontou que o grupo criou uma estrutura operacional, com funções específicas entre eles.

O homem apontado como líder era responsável pelo acesso às páginas falsas de venda, enquanto os outros dois divulgavam os anúncios falsos na internet e recebiam os valores obtidos através da falsificação.

Mandados de busca a apreensão foram cumpridos em três imóveis, dois em Caculé e Presidente Jânio Quadros. Foram apreendidos dois notebooks, um HD externo e dois celulares.

A Polícia Civil pediu a retirada do endereço falso do ar.