SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um administrador foi morto com um tiro no coração dentro de um clube de tiro, na zona norte de São Paulo, na noite de terça-feira (16). O autor alegou que o disparo foi acidental e que ele não sabia que a arma estava carregada.
O caso é investigado pela Polícia Civil.
Imagens de câmera de monitoramento mostram quando Marcelo Satochi Tokuda, 51, entrou no clube de tiro, na rua Professora Romilde Nogueira de Sá, no bairro Mandaqui.
Várias pessoas estavam no local. A vítima foi em direção à recepção e, imediatamente, ouve-se o barulho de um disparo e Tokuda caiu no chão. Ele levou as mãos ao peito e começou a sangrar.
Algumas pessoas ao redor ficaram aflitas enquanto outras aparentavam não entender o que tinha ocorrido.
A Tokuda morreu no local.
De acordo com o boletim de ocorrência, o autor dos disparos, um contador de 65 anos, contou que, em casa, pegou sua pistola e retirou o carregador que estava com munições e substituiu por outro vazio e foi até o clube.
Lá, foi até a recepção e pegou munições e um alvo para o treinamento. Quando se virou para o saguão, acionou o dispositivo para retirar o carregador e acabou disparando. Ele afirmou que, ao retirar o primeiro carregador, esqueceu-se de checar se havia ainda alguma munição na câmara.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), ele foi preso em flagrante sob suspeita de homicídio culposo (sem intenção), pagou fiança e foi liberado.