Prefeitura desapropria terrenos para construção do Hospital de Urgência e Emergência próximo à rodoviária
Repórter
A Prefeitura de Juiz de Fora decretou a desapropriação de 41 lotes de terrenos e um trecho de rua nas proximidades do Terminal Rodoviário Miguel Mansur para a construção do novo Hospital Regional de Urgência e Emergência. No total, os terrenos foram avaliados em R$ 3.800.569,30 e compreendem uma área de 23 mil metros quadrados.
De acordo com o subsecretário de Dinâmica Administrativa, Carlos William Jabour, a negociação já está em curso, por isso a expectativa é de que a desapropriação seja realizada amigavelmente. "Percebemos boa vontade dos proprietários e acreditamos que a compra será concluída em 60 dias."
Segundo Jabour, o local foi escolhido por ser plano e possuir boa estrutura de mobilidade urbana. "O local conta com três importantes vias de escoamento de tráfego: a avenida Brasil, a rua Coronel Vidal e a rua Henrique Burnier."
Obras serão iniciadas em janeiro
De acordo com o subsecretário de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, Cláudio Reiff, a previsão é de que as obras sejam iniciadas em janeiro de 2010, pois serão necessários de três a quatro meses para que seja realizada a licitação da empresa responsável pela construção do novo hospital. "É uma obra grande, com orçamento de R$ 48 milhões e recursos do Governo do Estado de Minas Gerais." A compra de equipamentos e o custeio do local serão de responsabilidade da Prefeitura e do governo estadual.
Segundo Reiff, a expectativa é de que o hospital seja inaugurado no primeiro semestre de 2011. "Trabalhamos com a ideia de um ano de obras. Porém, imprevistos como o agravamento da crise econômica e o contingenciamento de recursos podem atrasar o cronograma."
O projeto do hospital prevê a criação de 250 leitos de internação e equipamentos para atendimento de traumatologia e urgência e emergência. Segundo Reiff, o hospital vai atender não só à cidade como também a 1,6 milhão de habitantes da macrorregião sudeste de Minas. Segundo estudo da Secretaria de Estado de Saúde, um hospital dessa complexidade é suficiente para atender a região. "Os pacientes de outras cidades continuarão a ser atendidos em seus municípios. Serão trazidos para Juiz de Fora apenas os casos críticos."
Os textos são revisados por Madalena Fernandes