Quarta-feira, 1º de fevereiro de 2017, atualizada às 13h15

Ovo: alimento completo que ajuda emagrecer

Angeliza Lopes
Repórter

O ovo deixou de ser grande vilão para contracenar nas dietas como bom mocinho. Se antes médicos e profissionais de saúde atestavam que o consumo do alimento de origem animal causava aumento do colesterol, novas pesquisas já comprovam, entre outras coisas, que comer ovos logo no café da manhã pode ajudar a emagrecer. Quem confirma esta teoria é a nutricionista funcional Fernanda Azevedo, que orienta explorar o nutriente em todas refeições do dia, dependendo do objetivo da dieta. Ela afirma que dentro do mundo fitness, ele é perfeito para um pós treino.

foto“É uma proteína de excelente qualidade que pode ser utilizada em um pós treino, no momento em que a pessoa precisa ficar mais horas sem se alimentar”, destaca. O ovo possui quase todas as vitaminas do complexo B. Segundo a nutricionista, é um excelente alimento, tem fosfatidilcolina que protege o cérebro, além da luteína e zeaxantina - que tem ação antioxidante para os olhos. Os benefícios são diversos, por isso ela afirma que é preciso desmistificar sua associação ao aumento do colesterol. “Muitos profissionais da saúde e médicos ainda propagam essa informação. Pelo contrário, ovos caipira ou orgânicos, por exemplo, possuem nível muito maior de vitaminas, principalmente de carotenóides - agentes antioxidantes e estimulam o sistema imunológico”.

Melhor ainda é saber que o ovo pode ser consumido de diversas formas: cozido, pochê, mexido, omelete e na crepioca. Ajuda a diversificar e não perde o sabor! Pensando na correria do dia a dia para quem quer se alimentar rápido sem sair da dieta, que a jornalista Thuiâny Lacost lançou em Juiz de Fora a ideia do omelete no palito. “A pessoa quer substituir o lanche ou almoço por algo que não seja gorduroso. Pensei neste público fitness e vegetariano. Posso rechear o omelete com palmito, azeitona, milho verde ou frango para quem está na academia”.

Diferente e inovador, o omelete no palito às vezes confunde o consumidor. “Falo que faço picolé de ovo. As pessoas pensam que é gelado”, brinca. Ela conta que a inspiração veio em um dia que estava muito aflita. “Queria abrir meu próprio negócio dentro da gastronomia, porque gosto de cozinhar. Refleti muito e em um sonho veio a ideia. Ofereço cardápio variado com recheios de bacon, espinafre, bacalhau e até doce. Faço com queijo sem lactose e é uma ótima opção em festas para pessoas celíacas. O preparo também vai a gosto do cliente. Posso usar óleo de coco, manteiga, azeite e sal rosa”, explica.

Fernanda Azevedo diz que o modo de preparo de alguns alimentos pode interferir no valor nutricional. Porém, como nutricionista funcional, ela tenta sempre transcrever o hábito alimentar do paciente, aliado a uma refeição rica em nutrientes, que seja palatável para garantir a adesão na dieta. “É interessante variar o modo de cozimento. Prescrevo ovos mexidos ou omeletes, com a cocção em óleo de coco ou azeite. Indico que acrescente temperos naturais, ervas finas aromáticas, açafrão, pimentas potencializando o valor nutricional”.

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Já o horário para comer o alimento varia de acordo com a bioquímica de cada pessoa. Fernanda exemplifica que pessoas adrenérgicas ou que tem perfil glicêmico alto devem consumir o ovo no café da manhã. Mas, o importante é respeitar a forma como cada um gosta de associar o alimento, às vezes com refeição salgada de almoço, por não conseguir ingeri-lo sozinho pela manhã. "O que vale é incluir o rico alimento no dia a dia de acordo com os hábitos alimentares de cada um!".


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