Quarta-feira, 22 de março de 2017, atualizada às 13h47

Segundo LIRAa com índice de 4,8% aponta risco de epidemia de dengue em JF

Da redação
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Divulgado nesta quarta-feira, 22 de março, o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (LIRAa) apontou índice de 4,8% em Juiz de Fora. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, foram encontrados focos em 209 bairros da cidade, o que caracteriza risco de epidemia, já que segundo o Ministério da Saúde, índice igual ou acima de 4% indica risco de surto de dengue. O resultado é superior ao levantamento feito em janeiro deste ano, que teve resultado de 3,4%. Os bairros onde há maior incidência de infestação foram Nova Benfica, Bandeirantes, Parque Guarani, Santa Terezinha, Santa Cândida, Borborema, Mundo Novo e Nova Era.

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou que durante uma semana, agentes de endemias visitaram 6.044 imóveis. Os trabalhas apontaram que 85% dos focos estão dentro das propriedades particulares. Mesmo com risco de epidemia, a Secretaria de Saúde afirma que o índice é o mais baixo de março desde 2013, quando foi registrado 7,7%; em 2015 foi de 6,8%. Em 2014 e 2016 não foram realizados LIRAa neste período do ano.

Os dados desta quarta, 22, mostram ainda que houve queda no número de casos suspeitos de dengue no município. De janeiro até agora, foram 98, quantitativo bem inferior, comparado com o mesmo período do ano passado, que já somava 19.746 notificações. No trimestre de 2015, foram 229 em 2015; 118 em 2014 e 1.058 em 2013.

De acordo com a secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, esta baixa incidência de casos se verifica por um conjunto de fatores, como a condição climática – uma vez que tivemos um período mais seco -, e principalmente questões relacionadas à melhoria do trabalho de campo, com a regionalização da ação dos agentes de endemias, além do cuidado constante nos pontos estratégicos, visitados a cada 15 dias, sem contar as ações de combate, como o fumacê.

Com o resultado da LIRAa, a PJF informa que pretende reforçar as ações que já vêm sendo tomadas durante o ano, para prevenção e combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunia e febre amarela. A aplicação do fumacê continua nos locais onde há índice maior de infestação ou onde foram notificados casos. “Mas não adianta fazermos nosso trabalho sozinhos, precisamos do apoio da população para dedicar os 10 minutos contra o Aedes todos os dias”, reforça a secretária.

Trabalho de combate

A Secretaria de Saúde informa que o trabalho nas ruas continuará sendo feito, e intensificado nos locais que apresentaram o maior índice de infestação. Como os focos estão, predominantemente, dentro das residências e outros locais particulares, os agentes de endemias darão continuidade as visitas para conscientização e orientação de profilaxia dentro de cada moradia.

A "Sala de Operações", que converge os esforços das diversas secretarias da PJF envolvidas no combate, está em funcionamento no prédio da Defesa Civil. Quem suspeitar de algum foco deve denunciar ao Disque Dengue, pelo 199, que atende 24 horas.


Com informações da PJF

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