O Centro de Valorização da Vida (CVV) lança a campanha #TAMOJUNTO, para divulgar o serviço gratuito e ininterrupto, 24h por dia, de apoio emocional, prevenção ao suicídio e a manutenção da saúde para pessoas que sentem precisar de ajuda para lidar com seus sentimentos e emoções, além de convidar voluntários para reforçar o time de atendentes.

Segundo o voluntário e porta-voz do CVV, Carlos Correia, em fevereiro de 2020, antes do isolamento social, somente 8% dos atendimentos eram realizados de maneira remota e, dois meses depois, já representava mais de 60% dos atendimentos. “Conseguimos agir muito rápido para evitar que as pessoas que nos procuram recebam apoio emocional. Apesar de muitos voluntários não terem se adaptado ao atendimento remoto, até hoje, os que continuam doando de seu tempo para ouvir, fazem plantões extras para ajudar nesse momento atípico. Não é a primeira vez nos 59 anos do CVV em que vemos os voluntários se doando ainda mais em momentos críticos”, comenta.  

Para aumentar a capacidade de atendimento, os postos do CVV realizam periodicamente os Cursos Gratuitos de Capacitação e Seleção para novos Voluntários, no qual os candidatos são treinados e selecionados ao longo de cerca de dois meses. Quase todos os postos adaptaram o Curso para o modelo remoto, garantindo segurança a todos participantes, sem deixar de atrair novas pessoas à equipe. Para os postos CVV de Uberlândia, Uberaba, Montes Claros, Ipatinga, Juiz de Fora e Alfenas, mais um curso gratuito de capacitação e seleção para novos Voluntários será ministrado nos dias 12 e 13 de junho, das 8h30 às 13h, pela plataforma Zoom. O treinamento dura em média cerca de dois meses. “Falamos que pessoas precisam de pessoas, pois esse é a nossa forma de oferecer apoio emocional, pessoas interagindo e se apoiando. Sem voluntários, o CVV não existe”, ressalta Carlos. 

Para ser voluntário, basta ter pelo menos 18 anos de idade, tempo disponível para os plantões semanais e estar disposto a acolher pessoas que precisam conversar de maneira sigilosa. Não é necessário formação específica além do curso que o centro oferece, pois a entidade realiza apoio emocional, e não atendimento psicológico ou psiquiátrico. “Nossas atividades são todas realizadas por voluntários devidamente preparados, com ênfase nas relações humanas. É uma conversa de uma pessoa com outra pessoa, sigilosa e anônima,” enfatiza Adriana Rizzo, voluntária do CVV há mais de 20 anos. As inscrições para o curso podem ser feitas pelo Sympla

 

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