Juiz-foranas estão presas há dez dias na Tailândia

Cinco juiz-foranas e duas mulheres do município de Guarani - a 74 km da cidade - estão presas em Bangkok, na Tailândia desde o dia 27 de março. Devido a pandemia do Covid-19, o novo coronavírus, elas tiveram seus voos cancelados e aguardam uma posição da embaixada do Brasil.
Segundo Mayara Delgado Reis, elas viajaram para fazer uma imersão de autoconhecimento de meditação. "Estamos sem ter uma data de retorno para a casa. Nossa diária no hotel terminou, então alugamos uma casa até o dia 10 e fizemos compras no mercado, tudo no cartão de crédito. Vivemos um dia de cada vez e aguardamos uma solução. Esperamos que isso se resolva em breve, pois são mais de 200 brasileiros na mesma situação".
Conforme a juiz-forana, a empresa responsável pelo voo disse que a previsão é que a companhia volte a operar para São Paulo no início de maio. "Não estamos passando dificuldades, mas queremos retornar para o nosso país", completou Mayara.
Outra integrante do grupo, Luciana Fiel, fez um vídeo ao lado das amigas e pediu ajuda pelas redes sociais: "Nenhuma resposta, posicionamento, nenhuma perspectiva de voltar para o nosso país. Contamos com vocês, com a ajuda de vocês, com o apoio de vocês, com a vibração de vocês, na busca de uma solução para nossa volta ao Brasil, para nossa pátria, para nossas famílias. Estamos bem, temos alimento, temos saúde e uma mente próspera e positiva, mas queremos e precisamos voltar para o Brasil. Nos ajudem, por favor! Contamos com vocês! Juntos somos mais fortes! Gratidão!”, concluiu.
Conforme nota, o Itamaraty está atuando três linhas de ação na Tailândia: "orientar as pessoas que já possuíam passagens aéreas a seguir tentando contato com as companhias, embora saibamos que o contato tem sido difícil; realizar mapeamento dos brasileiros e orçamentos para a contratação de voo fretado pelo governo brasileiro, hipótese ainda em fase de estudos; assistência consular material a pessoas em situação de emergência, por meio do telefone do plantão consular em Bangcoc".
A empresa responsável pelo voo também ainda não se manifestou. Pelas redes sociais, a companhia disse que "durante este período crítico, a Emirates SkyCargo não está a poupar esforços para garantir que bens essenciais como alimentos e suprimentos médicos cheguem àqueles que mais precisam dela. Estamos empenhados em manter o mundo em movimento".
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!