Shows engrandecem Miss Brasil Gay 2009Georgia Brown, Léo Áquilla e Silvetty Montilla estão prontas e confessam ansiedade para as apresentações no evento gay mais tradicional do Brasil
Repórter
5/11/2009
Nem só de candidatas vive o Miss Brasil Gay. Os shows de abertura e as apresentações nos intervalos de trocas de trajes das misses serão atração à parte durante o evento que ocorre no próximo dia 14 de novembro. Isso porque, este ano, o concurso trará nomes consagrados na noite gay e até conhecidos internacionalmente.
Os shows de Georgia Brown (foto abaixo, à esquerda), Léo Áquilla (abaixo, ao centro) e Silvetty Montilla (abaixo, à direita) são os mais esperados. Até as próprias atrações confessam ansiedade para subir ao palco do evento gay mais tradicional do Brasil. Entre as mais empolgadas está Georgia Brown. Pela primeira vez no evento, a cantora afirma estar contando os dias para a chegada do concurso. "Essa apresentação vai ser mais especial do que nunca. Ainda mais depois que fui nomeada a madrinha do Miss Brasil Gay, o que me dá uma felicidade enorme."
A cantora promete um longo show no qual apresentará canções das principais divas da música internacional. "Vou levar o show da minha turnê To Da Floor e encarnar todas as divas em mim", brinca. A artista vai mostrar ainda seu trabalho autoral, com destaque para o single mais recente, Loneliness, número um na parada musical da principal rádio de música eletrônica do México.
O público pode esperar ainda suas famosas sequências de notas agudas, que a levaram ao Guinness Book com o recorde de maior extensão vocal do mundo. "Durmo bastante e fico quietinha a semana inteira para ficar confortável para alcançar os tons. Se não cantar os agudos, o público me mata."
Outra artista que não vê a hora de se apresentar no Miss Brasil Gay é Léo Áquilla. Considerada a principal transformista performática do Brasil, Léo trará a Juiz de Fora números de seu novo show Sexy. Ela espera que as apresentações de suas peças sejam consecutivas, para que as trocas de roupas em cena possam ser privilegiadas. "Essa é minha marca registrada, meu diferencial e o que faz de mim a artista que sou. Vou fazer de tudo para que seja o melhor show da minha vida, para fazer jus ao evento e ao convite."
Segundo Léo, participar do Miss Brasil Gay é o sonho de qualquer artista performático do seguimento LGBT. "Só nomes consagrados podem se apresentar neste concurso e esperei 15 anos de vida noturna para fazer parte do elenco. Mesmo tendo subido ao palco no ano passado, a minha vontade não foi satisfeita, pois o evento não estava no seu formato original." A transformista mostra-se orgulhosa de dividir o palco com Georgia Brown e Silvetty Montilla. "A voz maravilhosa da Georgia e o talento da Silvetty, que faz dela a melhor apresentadora do país, certamente tornarão este o melhor Miss Brasil Gay da história."
Para Léo, o carinho do público, que cisma em coroá-la em diversos concursos de beleza dos quais participa, é resultado do compromisso com o trabalho desenvolvido. "Bancar o próprio sonho, vendendo um apartamento de R$ 80 mil para a realização de um único show é coisa séria. Os fãs percebem o meu empenho e o meu amor pela arte, por isso me presenteiam com tanto carinho."
Confirmada desde o fim de julho como apresentadora da Galeria da Beleza, a transformista Silvetty Montilla diz que o adiamento do concurso fez o Miss Brasil Gay ser mais esperado do que nunca. "Fico muito feliz de fazer parte disso tudo pelo terceiro ano consecutivo." Silvetty vai chamar os jurados do concurso e interagir com a plateia durante 15 minutos antes da entrada das misses com o traje de gala.
Drag queens também sobem ao palco
Shows de três drag queens de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estão confirmados. Da capital mineira, a drag queen Wandera Jones (abaixo, à esquerda) participa pela terceira vez do concurso. "Vou mostrar duas coreografias com muitos efeitos de luzes e cores, inspiradas nos grandes espetáculos da noite e em um sucesso do cinema. Participar do Miss Brasil Gay é uma honra."
A paulistana Lysa Bombom (acima, ao centro) faz mistério sobre sua apresentação, mas adianta que vai encarnar uma diva de Hollywood, conhecida pela elegância e glamour. "Subir ao palco do concurso é uma grande responsabilidade, um prazer e uma conquista maravilhosa. Participei do evento em 2000, mas agora sinto que estou mais preparada."
A carioca Kayka Sabatella (acima, à direita) celebra sua volta à festa com dois números caricatos. O primeiro é uma paródia da cantora Susan Boyle, famosa por vencer um concurso de calouros britânico e o segundo, uma sátira baseada na novela Caminho das Índias. "Durante sete anos consecutivos fui atração do evento e, depois de um tempo afastada, volto ao palco do Miss. Além de ser uma excelente oportunidade de apresentar meu trabalho para muitas pessoas, trata-se de uma vitrine e tanto para artistas como nós", avalia.
Prata da casa
Divulgada pela organização do evento como a "prata da casa", a juizforana Xuxú (ao lado) será o único nome local a se apresentar. A travesti, que teve seu vídeo indicado ao prêmio Video Music Brasil, da emissora de MTV, prepara performance especial para o evento.
"Vamos começar o número com uma abertura instrumental da música Crazy in love, da Beyoncé, e, então, entro cantando uma música da norte-americana Lady Gaga. Por último, canto minha Pantera Cor de Rosa, vestida a caráter. Vai ser babado", brinca.
Apesar de tranquila, Xuxú sabe a responsabilidade que está por vir. "O público gosta da Pantera Cor de Rosa e espera de mim um show marcante. Tenho a obrigação de arrasar." Os portões do Miss Brasil Gay 2009 estarão abertos a partir das 20h da noite de 14 de novembro.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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