Escolha de talheres exige cuidadosO mercado oferece uma infinidade de produtos, com variações de materiais, cores, formatos, entre outras

Aline Furtado
Repórter
30/7/2011
Talheres

O uso é tão comum durante o dia a dia que muita gente não para para pensar nos talheres que auxiliam nossa alimentação. O hábito de comer com as mãos até a Idade Média foi cedendo espaço à utilização de garfos, facas e colheres.

Estima-se que os primeiros utensílios criados para levar alimentos à boca tenham surgido durante o século V. De lá para cá, muita coisa mudou, as peças evoluíram, visando à qualidade e ao conforto no momento da alimentação.

O mercado oferece uma infinidade de produtos, com variações de materiais, cores, formatos, entre outras. A maioria das peças é confeccionada em aço inoxidável, mas há, ainda, os produtos feitos em plástico e materiais mais nobres, como a prata. "Os talheres em prata requerem mais cuidados porque mancham com mais facilidade, sendo necessário o polimento. Além disso, serem bem mais caros que as peças em inox", aponta a proprietária de uma loja de decoração, Elizabeth Mauad.

Considerando o material, é importante lembrar que a qualidade de um talher depende, inclusive, da espessura do aço utilizado. "Utensílios fabricados com 3,5 milímetros de espessura apresentam boa resistência, não entortando e durando mais tempo. A maioria dos talheres tem 2,5 milímetros de espessura, abaixo disso, o risco de entortar é grande, inclusive durante o manuseio. Já aqueles acima dos 3,5 centímetros são muito grossos e pesados." Utensílios com menos de 2,5 centímetros são considerados de baixa qualidade.

Elizabeth destaca, ainda, que há peças maciças e ocas. "Essa característica é muito aplicada nos cabos e garfos, facas e colheres, sendo que as peças maciças são bem mais resistentes." Com tanta variedade no mercado, é possível encontrar talheres inteiriços e com emendas. "Claro que as peças inteiriças são bem mais resistentes."

Acabamento

Outra dica diz respeito ao acabamento dos talheres. É preciso que as peças sejam bem polidas e não apresentem poros. Com isso, garfos, facas e colheres não devem apresentar protuberâncias nem rebarbas.

Tradição x modernidade

Segundo Elizabeth, ainda que o apelo visual, com muitas cores e formatos, seja grande, o consumidor acaba considerando a qualidade no momento da compra. "As pessoas compram aquilo que tem maior durabilidade." Além disso, ela afirma que as peças mais tradicionais são as que têm maior saída. "Cores estão na moda, mas o clássico ainda é o mais procurado."

Os textos são revisados por Thaísa Hosken