Comando de greve do Ibama se reúne com Ministério do Planejamento
*Colaboração
De greve desde o dia 6 de abril, os servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tentam negociar com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Na tarde desta quarta, 26 de maio, o comando nacional de greve se reuniu com o Ministério para decidir sobre os planos e carreiras. Até o fechamento desta nota, a reunião não havia terminado.
Em Juiz de Fora, sete funcionários, de um total de 13, aderiram ao movimento. Os serviços que não estão ativos são referentes ao recebimento de animais apreendidos e autorizações. A interface de fiscalização com a justiça e o licenciamento ambiental internacional estão funcionando. "A expectativa é de encerramento do movimento nesta quarta. Queremos trabalhar, mas com promessas de 2008 não cumpridas não é possível", afirma o chefe do escritório regional do Ibama, Aurélio Augusto de Sousa Filho. Os grevistas buscam a reestruturação do plano de carreiras e a equiparação salarial com as carreiras ambientais já existentes.
"Não estamos querendo aumento de salário, apenas a igualdade e melhorias nas condições de trabalho. Por essa falta de incentivo e pela não possibilidade de crescimento na carreira, estamos perdendo colegas recém-concursados. Nossa reivindicação é para médio e longo prazo. Passam no concurso 400 pessoas e, no primeiro ano, apenas 150 ficam. Tem alguma coisa errada." Além das medidas para impedir essa evasão, Filho aponta também aditivos para a fiscalização, para a periculosidade e para a especialização.
*Pablo Cordeiro é estudante do 10º período de Comunicação Social da UFJF