Segunda-feira, 1º de fevereiro de 2010, atualizada às 18h30

Defensores públicos paralisam as atividades até a próxima sexta-feira

Aline Furtado
Repórter

Defensores públicos de todo o Estado suspenderam os atendimentos nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. A paralisação prosseguirá até a próxima sexta-feira, dia 5, e não afetará atendimentos considerados de urgência.

De acordo com o coordenador regional da Defensoria Pública de Juiz de Fora, Márcio Baesso, a cidade conta, hoje, com 24 defensores públicos, que aderiram à paralisação de trabalhos ordinários. "Continuaremos atendendo às situações extraordinárias para que não haja prejuízo ao cidadão." Entre os serviços paralisados estão o atendimento para informações relacionadas aos processos, a abertura de novas ações e a realização de assembleias.

Os atendimentos considerados urgentes, que continuam sendo feitos, são prisões em flagrante, mandados de segurança referentes a procedimentos especiais e cirúrgicos, garantia de vaga para menores, busca e apreensão de menores, atendimento à mulher vítima de violência doméstica, afastamento de cônjuge agressor, além de mandados para garantia de medicamentos.

A categoria reivindica a melhoria da infraestrutura para atendimento, reposição salarial, além do aumento do número de defensores públicos e da contratação de servidores de apoio, a fim de que não haja sobrecarga de trabalho. "Juiz de Fora trabalha, atualmente, com menos da metade de defensores necessários para atender à cidade. A demanda exige 50 profissionais. Este quadro acaba resultando em filas e espera."

Na próxima sexta-feira, 5, será realizada uma assembleia geral em Belo Horizonte, na qual será discutida a possibilidade de deflagração de greve. "Acreditamos na possibilidade do governo se sensibilizar diante das nossas reivindicações", aponta Baesso.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes


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