Polícia Civil retoma greve e paralisa 50% das atividades
*Colaboração
Os servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) retomaram a greve, que foi interrompida por 60 dias, após um acordo com o governo estadual. O motivo, segundo o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindipol/MG), é o fato de não ter sido enviado um projeto de lei de iniciativa do governador, elaborado com a participação da Administração Superior da Polícia e Entidades de Classe, à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), como havia sido acordado entre as partes.
O diretor da unidade regional da Zona da Mata do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindipol/MG) e delegado, Marcelo Armstrong, afirma que desde o último sábado a categoria reduziu em 50% as atividades. No entanto, ele alerta que na próxima quinta-feira, 10 de novembro, haverá uma assembleia e que as atividades podem ser reduzidas a apenas 30%. "Os servidores estão trabalhando em apenas um período e realizando algumas manifestações contra a situação."
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Armstrong comenta que o governo descumpriu o acordo de encaminhamento da lei orgânica da categoria. A proposta foi encaminhada ao governo no dia 28 de outubro. O prazo para que o governo enviasse o projeto de lei à ALMG era até a última sexta-feira, 4 de novembro. "Cumprimos a nossa parte do acordo e o governo não cumpriu. A categoria está aberta ao diálogo e esperamos que ele aconteça."
Segundo o diretor da regional da Zona da Mata do Sindipol/MG, a lei orgânica da categoria aborda melhorias na carreira de investigadores, peritos e delegados. "Conseguimos, por exemplo, reduzir o tempo para alcançar uma promoção, de dez para cinco anos. As principais propostas são quanto às garantias de uma carreira mais sólida. Porém, reivindicamos, também, contratação de policiais. Atualmente temos cerca de 9 mil, enquanto o necessário seria cerca de 18 mil."
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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