Terça-feira, 20 de setembro de 2011, atualizada às 18h26

Bancários rejeitam proposta de reajuste de 7,8% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos

Jorge Júnior
Repórter
bancarios

O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da Zona da Mata (Sintraf-JF) decidiu, na tarde desta terça-feira, 20 de setembro, rejeitar a proposta de reajuste salarial de 7,8%, apresentada em reunião da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo, para corrigir salários, piso, vales refeição, alimentação e auxílio-creche; e na participação nos lucros e resultados (PLR).

De acordo com o presidente do Sintraf-JF, Robson Marques, esta é a quarta rodada de negociações da classe neste ano. "Vamos levar essa pauta para a categoria, em nossa assembleia, que vai ser realizada nesta quinta-feira, 22 de setembro, com indicativo de greve", diz.

Marques afirma que a proposta é negativa. "A diretoria considera que a oferta foi aquém. Os bancos podem oferecer um valor mais representativo e atender às reivindicações salariais, que a categoria está defendendo neste ano." O presidente acrescenta que o sindicato comunicou à Fenaban, sobre a rejeição da proposta e, para conter que os profissionais deflagrem greve, o órgão agendou outra reunião na sexta-feira, 23 de setembro, para apresentar uma contraproposta.

Exigências

A categoria reivindica um reajuste salarial de 12,8%, que seria a reposição da inflação e 5% de ganho real, participação nos lucros e resultados (PLR) de R$ 4.500 e mais três salários dos bancários, ticket alimentação e refeição de um salário mínimo, além de estabelecer um piso salarial de R$ 2.197,53. Estão na pauta de negociações, ainda, a ampliação do horário de atendimento das agências, com a criação de dois turnos de jornadas de trabalho e o fim do assédio moral no ambiente de trabalho.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


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