Buracos na rua São João expõem juiz-foranos a risco

Quem passa pela rua São João, no Centro de Juiz de Fora, corre o risco de sofrer quedas e contusões, as quais podem ser causadas por buracos ao longo do Calçadão da via. A situação desagrada, principalmente, aqueles juiz-foranos que passam pela rua todos os dias. Além da falta de pedras portuguesas, é possível verificar grades da rede de captação de águas pluviais em desnível com o passeio.

Um buraco, em especial, chama a atenção (foto ao lado). Apesar do diâmetro ser pequeno, ele é profundo e vem sendo utilizado como lixeira por aqueles que passam pelo local. Bingas de cigarro, papéis e latas de cerveja foram encontrados no seu interior. "Já tem mais de um mês que esse buraco está aberto aí. No início, as pessoas colocavam garrafas para sinalizar. Já vimos dois ratos saindo dali de dentro", conta o proprietário de uma banca de jornal, Sebastião Aleixo.

Um funcionário de uma loja ao lado, José Dionísio, presenciou momentos em que alguns pedestres tropeçaram no buraco. "Vi uma senhora que enfiou o pé no buraco. Pelo que me parece, ele está oco e a tendência é que aumente ainda mais." O aposentado José Maria, que passa diariamente pela rua, lembra que "a Prefeitura tem que fiscalizar. A responsabilidade é deles. Se der uma chuva forte novamente, a situação vai piorar ainda mais."

• Grade quebrada de rede de captação da São João deixa mulher ferida
• Via de acesso a futuro loteamento sofre com buracos e falta de asfalto
• Buraco em ponto de ônibus na avenida Rio Branco gera insatisfação entre usuários

No último dia 8 de junho, uma mulher de 53 anos ficou ferida após passar sobre uma grade quebrada da rua. Ela pisou no buraco e caiu, sofrendo um corte profundo na testa. A mulher foi encaminhada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS). A grade foi consertada após o acidente.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras (SO), a equipe responsável pela realização de manutenção das ruas do Centro da cidade seria acionada ainda nesta terça-feira, 17 de julho, para realizar os reparos necessários. 

*Nathália Carvalho é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF

Os textos são revisados por Mariana Benicá