Polícia Federal apresenta notas falsas apreendidas em JF
Repórter
O chefe da Delegacia da Polícia Federal (PF) de Juiz de Fora, Cláudio Dornelas, apresentou na tarde desta quarta-feira, 19 de fevereiro, as 130 notas falsas apreendidas em Juiz de Fora na última terça, 18. Segundo o delegado, há muito tempo a PF não apreendia uma grande quantidade de moeda falsa na cidade.
Segundo as investigações, um dos jovens, de 20 anos, saiu recentemente da cadeia após cumprir pena por roubou a mão armada. O outro acusado, também de 20 anos, é estudante de direito em uma instituição da cidade. Ambos se recusaram à falar, usando o direito constitucional de apenas se pronunciarem em juízo. No entanto, para o delegado, as investigações continuam. "Estamos apurando para saber se eles agiam sozinhos ou se havia mais gente por trás", explica.
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A tenente da Polícia Militar(PM), Evelyn Silene de Souza Pereira, conta como foi feita a prisão. "Os autores tentaram realizar a compra na residência de um terceiro, não foi em uma loja. Ele desconfiou da autenticidade das notas, acionou a PM que foi até o local e realizou a abordagem. Os dois apresentavam controvérsias nas conversas, e tinham uma chave de um carro no bolso deles. No carro encontramos outras notas", diz.
As 130 cédulas encontradas apresentavam apenas duas numerações, com 49 para um número e 81 para a outra marcação. Além disso, elas não apresentavam marcas d'água, tinham dois traços paralelos na parte frontal, um papel em tecido muito diferente do elaborado pelo Banco Central e cortes tortos.
Ambos os suspeitos estão presos no Ceresp. Eles devem ir à julgamento baseado no Art. 289, § 1º do Código Penal e podem pegar de 3 até 12 anos em regime fechado pelo crime de moeda falsa.
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