Ônibus voltam a circular em Juiz de Fora após paralisação
28/04/2017
A greve por tempo indeterminado, deflagrada na última quinta-feira, 27 de abril, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte e Trânsito (Sinttro), terminou por volta de 15h30 desta sexta, 28, e os ônibus já estão circulando em Juiz de Fora. A paralisação só acabou após o término das manifestações no Centro da cidade, contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Com o retorno do transporte público, o trânsito nas faixas exclusivas volta a ficar proibido. Em nota enviada à imprensa pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), a pasta esclarece que "fica suspensa a liberação de circulação de táxis pela pista central da Rio Branco e dos demais veículos pelas as faixas exclusivas das Avenidas Brasil, Coronel Vidal, Getúlio Vargas e Francisco Bernardino", afirma.
Já os Consórcios Integrados de Transporte Coletivo (Cinturb) enviaram nota à imprensa, dizendo que trabalham para que o atendimento seja normalizado rapidamente. "Os consórcios estão se esforçando ao máximo para garantir o retorno do funcionamento desde o início da tarde, e agora o movimento já começa a se normalizar. Algumas garagens ainda tinham piquetes por volta das 16h, enquanto outras já tinham conseguido 90% de retorno da frota. O objetivo é cobrir o horário de pico, principalmente."
Empresas entram com ação contra Sinttro
Conforme nota enviada à imprensa, o Cinturb, através de sua assessoria jurídica, está entrando com medidas judiciais contra o Sinttro em função da paralisação desta sexta-feira. Seus representantes foram convidados, para uma reunião, em caráter emergencial, no Ministério do Trabalho, que aconteceu hoje, ainda na parte da manhã, e seria intermediada pelos técnicos da pasta, mas os sindicalistas não compareceram.
A entidade e seus diretores do Sindicato já haviam sido citados em Comunicação Extrajudicial, emitida na tarde de quinta-feira, pela assessoria jurídica dos consórcios, visando evitar a paralisação da frota, ou circulação mínima, lembrando decisão judicial que determinava circulação mínima conforme parâmetro do movimento grevista anterior. O pedido foi de circulação de 80% pelo menos.
Hoje uma ação judicial do Cinturb contra o Sinttro e seus diretores já está em tramitação visando a responsabilização, de ordem criminal e civil, pelas consequências da greve geral.
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