Terça-feira, 4 de fevereiro de 2014, atualizada às 09h12

Exposição homenageia Armando Toschi, o Ministrinho

Ministrinho

Com abertura prevista para esta terça-feira, 4 de fevereiro, às 20h, a exposição Ministrinho - Cem Anos,  presta a homenagem ao consagrado compositor, instrumentista e cantor, mestre de várias gerações de músicos e sambistas juiz-foranos. A mostra fica em cartaz no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM – Av. Getúlio Vargas, 200, Centro) até 7 de março e pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9 às 21h, e aos sábados e domingos, das 10 às 21h. A entrada gratuita.

Armando Toschi, o Ministrinho, é lembrado como um exemplo de amor à cultura da cidade e por sua dedicação à música, que lhe rendeu inúmeros prêmios ao longo da carreira. Fundou a Escola de Samba Turunas do Riachuelo, junto com seus irmãos e amigos, em 15 de janeiro de 1934. A agremiação foi a primeira escola de samba de Minas Gerais e é uma das mais antigas do Brasil em atividade.

Galerias

A exposição ocupará três galerias do CCBM, em composições diferentes. Na Galeria Narcisse Szymanowski, uma fotobiografia trará 35 imagens, saudando a trajetória artística dessa personalidade e lembrando momentos marcantes de sua vida. Já a Alternativo 2 abrigará uma ambientação do universo do samba, da música e da boemia vividos por Ministrinho. Na Galeria Alternativo 1, estará exposto o fictício Grêmio Recreativo Escola de Samba Ministério do Samba.

A escola de samba imaginária foi criada e confeccionada pela equipe da Funalfa e por alunos do Programa Gente em Primeiro Lugar, coordenados pelo artista plástico Daniel Rodrigues. As miniaturas contam a trajetória do compositor em cinco carros alegóricos e 11 alas:

Comissão de Frente - "As Cores do meu Samba" – Representa a musicalidade de suas composições que o consagraram no cenário do samba;

1ª ala - "Brincadeira de Criança" – Relembra o universo infantil do menino Armando e de seus irmãos Remo e Alfredo;

2ª ala - "Cavaquinho" – Destaca o instrumento que acompanhou Ministrinho durante sua vida;

3ª ala - "Apelido" - O apelido, Ministrinho, vem da época em que Armando era o meia-direita do Tupynambás. Nessa época destacava-se no Palmeiras, então Palestra Itália, um jogador da mesma posição, chamado "Ministrinho";

4ª ala – "Antigos Carnavais" – Apresenta a tradição do carnaval e os blocos que Ministrinho criou em Juiz de Fora;

5ª ala – "Baianas" – Vestidas de branco e dourado, representam as musas que inspiraram as canções;

Bateria - "Turunas do Riachuelo" – O coração da escola faz uma referência aos índios Turunas, que deram nome à escola de samba fundada por Ministrinho em 1934;

6ª ala – "Diários Associados" - destaca o troféu "Pequeno Jornaleiro", quando foi considerado "Personalidade da Música Popular de Juiz de Fora", pelos Diários Associados, em 1967;

7ª ala – "Itamar Franco" – Em 1994, Ministrinho recebe das mãos do então presidente Itamar Franco a Medalha da Ordem do Rio Branco;

8ª ala – "Ministro italiano" – Durante viagem de avião a Brasília, Ministrinho, por causa do apelido e do sobrenome, foi confundido pelo comandante do voo, que pensava se tratar de um ministro italiano;

9ª ala – "Boemia" - Traz as figuras típicas do mundo do samba, das noites de música e da cantoria nos botequins da cidade;

10ª ala – "Memória da Música" - Ministrinho desempenhou um importante papel na preservação da memória do samba de Juiz de Fora, sendo aqui retratado na figura de grandes compositores;

11ª ala – "O Centenário" - Fechando o desfile, a escola propõe uma grande festa em comemoração aos cem anos do grande músico Ministrinho.

Com informações da Funalfa

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