PJF adota medidas contra febre amarela depois de encontrar macaco morto no Museu

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PJF adota medidas contra febre amarela depois de encontrar macaco morto no Museu
Quinta-feira, 4 de janeiro de 2018, atualizada às 16h46

PJF adota medidas contra febre amarela depois de encontrar macaco morto no Museu 

Da redação

O prefeito Bruno Siqueira reforçou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 4 de janeiro, que o parque do Museu “Mariano Procópio”, onde foi encontrado um macaco morto, ficará fechado até o encerramento da análise que apontará infecção, ou não, no animal - de episotíases, como febre amarela e raiva, entre outras. O material recolhido foi enviado à Superintendência Regional de Saúde (SRS), e posteriormente será direcionado à Fundação “Ezequiel Dias” (Funed), em Belo Horizonte. O prazo mínimo para avaliação é de 30 dias.

De acordo com o prefeito, as medidas cabíveis e definidas através do protocolo da SRS e do Ministério da Saúde (MS) já começaram a ser adotadas, como o bloqueio da área, com ampliação de inseticida de ultrabaixo volume (UBS). Também já está em funcionamento o posto volante, montado no Centro Cultural “Dnar Rocha”, para vacinação dos moradores da região, e já foram iniciadas as visitações porta a porta nos condomínios e casas do entorno do Museu, para vacinação daqueles que ainda não estão imunizados. O Exército foi acionado na manhã desta quinta-feira, por contar com unidade muito próxima à área.

A secretária municipal de Saúde, Elizabeth Jucá, destacou que o macaco não é responsável pela transmissão de doenças, como febre amarela: “Ao contrário do que as pessoas pensam, o macaco é aliado, já que é uma das formas de indicar se, no local onde foi encontrado, pode haver vírus circulante. Assim, podemos tomar as medidas indicadas e evitar proliferação de eventuais doenças. Por este motivo, a importância de não exterminar os animais encontrados”.

Apesar da possível transmissão ser silvestre (contaminação ocorrendo nas regiões com mata), a secretária aproveitou para reforçar a importância de o cidadão fazer sua parte no combate ao Aedes aegipty, que, além de transmitir dengue, chikungunya e zika, é causador da febre amarela na área urbana.

Ainda segundo Elizabeth Jucá, a população pode ficar despreocupada, já que quase 90% está protegida. Até 2017 – de acordo com levantamento dos últimos dez anos – 453.685 doses foram aplicadas no município. Ainda assim, aqueles que não foram imunizados podem, e devem, recorrer às unidades básicas de saúde (UBSs), ao Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal ou aos departamentos de Saúde do Idoso e o da Criança e do Adolescente.

O setor montado no “Dnar Rocha” funcionará das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Quem já se vacinou em algum momento na vida não precisa tomar nova dose. A indicação do Ministério da Saúde é de apenas uma dose, independente do tempo em que a pessoa recebeu a proteção.