Quinta-feira, 22 de dezembro de 2011, atualizada às 19h13

Sete famílias de dependentes químicos juiz-foranos vão receber auxílio de R$ 900

  Da Redação
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Sete famílias de Juiz de Fora receberam a concessão do cartão Aliança pela Vida, da Secretaria de Estado e Defesa Social (Seds), que dá direito ao auxílio financeiro mensal de R$ 900, para custear o tratamento de parentes com problemas da dependência química. De acordo com a Seds, deste valor, R$ 90 são destinados para despesas de locomoção e alimentação e R$ 810 para o pagamento do tratamento, que é feito por meio do cartão diretamente à instituição escolhida.

Segundo informações da assessoria da Prefeitura de Juiz de Fora, na cidade, 46 famílias estão cadastradas para receberem o benefício. Desse número, 26 já passaram por uma avaliação do setor e estão aptas a participar do programa. O Aliança pela Vida foi lançado pelo Governo do Estado, em agosto deste ano, e tem como objetivo o atendimento de usuários, de dependentes de drogas e de seus familiares, e a capacitação de profissionais de saúde, da área de assistência social e do sistema de defesa.

A Seds credenciou sete instituições para o tratamento de dependentes químicos e seus familiares nas cidades de Juiz de Fora, Muriaé, Cataguases e Governador Valadares. Em, Juiz de Fora, o Centro de Recuperação Resgatando Vidas e a Associação Projeto Amor e Restauração foram escolhidos. Tais instituições desenvolvem atividades terapêuticas, culturais e físicas em três modalidades de atendimento: permanência dia, ambulatório ou abrigo temporário, em um período que pode durar de 45 dias a nove meses, no qual as pessoas moram nos centros terapêuticos ou comunidades e recebem visitas de seus familiares.

A escolha das instituições baseia-se no decreto nº44.107 de 14 de setembro de 2011 e na Resolução Conjunta da Seds, Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), nº150 de 21 de outubro de 2011, a qual define os critérios relativos à qualidade e gestão de serviços, à regularidade jurídica e fiscal.

Os centros de recuperação, associações de acolhimento e comunidades terapêuticas credenciadas foram visitados por uma equipe multidisciplinar da Subsecretaria de Políticas sobre Drogas, coordenada pela diretora de registro e certificação de entidades de apoio à rede de serviços, Alessandra Dias, para que a realidade destas instituições fosse verificada de perto.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken

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