Quarta-feira, 15 de agosto de 2012, atualizada às 19h

Professores municipais retomam negociações com a Prefeitura e planejam nova paralisação

Nathália Carvalho
Repórter
Sindicato dos professores municipais

Os professores da rede municipal de ensino retomaram as negociações salariais com a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) em reunião realizada na última terça-feira, 14 de agosto, e reuniram-se em assembleia durante a tarde desta quarta, 15, na sede da Sociedade de Medicina, para avaliar o andamento das propostas. Durante o dia, não foram registradas paralisações, apenas redução de jornada de trabalho por parte dos professores.

Para o coordenador-geral do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora (Sinpro-JF), Flávio Bitarello, não existe acordo ainda e as atividades voltaram como forma de cobrar da administração pública uma resposta em relação às reivindicações deste ano. "Paramos de negociar em maio e queremos debater 15 pontos da pauta. Estamos insistindo para que haja o cumprimento da lei do Piso Salarial Nacional, que é de 2008, mas até agora a Prefeitura se recusa em agir com relação a esse ponto", explica.

Em junho deste ano, os professores protocolaram duas petições solicitando a instauração de ação de improbidade administrativa na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e na Coordenadoria das Promotorias, contra o prefeito Custódio Mattos. Bitarello afirma que, durante a assembleia, ficou decidido que a categoria dará continuidade às manifestações e atos públicos, exigindo que a lei seja cumprida. Além disso, novas reuniões com a PJF irão acontecer na semana que vem, nos dias 23 e 24 de agosto.

Além das negociações, próximas ações já foram agendadas. De acordo com Bitarello, no dia 5 de setembro ocorre o Dia Nacional de Luta em todo o Brasil, quando haverá paralisação total das atividades para realização de manifestações. "Levaremos vários professores de Juiz de Fora para uma marcha que será realizada em Brasília. No mesmo dia, faremos uma nova assembleia e ato público aqui na cidade." Além disso, ele informa que serão retomadas as manifestações regionais em diferentes pontos da cidade, assim como estava sendo feito no primeiro semestre. "Faremos ações regionais para dialogar com a comunidade a respeito do problema", explica.

Os textos são revisados por Mariana Benicá

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