C?meras de vigilência

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Vigil?ncia eletr?nica
Rua Halfeld e avenidas Rio Branco, Independ?ncia e Get?lio Vargas
ter?o c?meras de monitoramento para seguran?a

S?lvia Zoche
25/06/04

Escute o que alguns entrevistados falaram sobre as c?meras de seguran?a eletr?nica que ser?o instaladas no centro de Juiz de Fora

Algumas ruas do centro de Juiz de Fora ter?o 16 c?meras de vigil?ncia eletr?nica, com um custo total de R$ 110 mil. A iniciativa faz parte de um dos 93 projetos que ser?o colocados em pr?tica pelo Planejamento de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora.

Inicialmente, est?o previstas cerca de quatro c?meras instaladas em pontos estrat?gicos na Rua Halfeld. Depois, no projeto definitivo, os outros pontos da cidade que ter?o o monitoramento ser?o as avenidas Rio Branco, Get?lio Vargas e Independ?ncia.

O gerente do Planejamento e Gest?o Estrat?gica da Prefeitura, Marcos Molinari, ressalta que a revitaliza??o do centro comercial da cidade foi considerado como priorit?rio. "Existe um projeto que chama JF Centro que ali consta tudo, inclusive a quest?o da seguran?a. ? a? que as c?meras se inserem", diz Molinari. Mas, segundo o gerente, para a implanta??o dos equipamentos, ? preciso resolver a polui??o visual. Para que as c?meras funcionem adequadamente, ? necess?rio que os comerciantes reposicionem as placas, os letreiros nas principais ruas do centro. Dependendo da posi??o, a placa pode impedir que a c?mera focalize adequadamente o local da ocorr?ncia.

A assessora de comunica??o do 2? Batalh?o de Pol?cia Militar (2? BPM), capit?o K?thia Cabral de Souza, concorda que as placas devem ser retiradas. A capit?o lembra que a PM, que ? parceira neste projeto, faz quest?o de estar presente durante a instala??o das c?meras para verificar se ser?o colocadas onde garantem ser o melhor local.



Tecnologia
O diretor-presidente da empresa convidada a oferecer os servi?os de t?cnicos, Armando da Silva Barbosa, diz que a tecnologia usa fibra ?tica para transmiss?o de sinais e imagens em um ?nico trecho que vai do pr?dio da MRS at? os computadores que estar?o instalados na Pol?cia Militar, no p?tio da rede.

A maior parte da tecnologia ser? feita por transmiss?o de r?dio-freq??ncia. "? uma tecnologia mais robusta, que usa equipamentos de alta capacidade. Como o sistema ? para transmiss?o de imagens de alta qualidade, os sinais s?o transmitidos com o que a gente chama de qualidade de servi?o garantido", explica.

Apesar da alta tecnologia, Barbosa ainda n?o sabe falar qual ser? a freq??ncia que ser?o transmitidos os dados. "N?o est? definida a freq??ncia, porque os ajustes ser?o feitos na pr?tica", diz.

Os equipamentos foram comprados de um fornecedor que a pr?pria empresa escolheu. Como Barbosa n?o sabe qual ser? o pr?ximo fornecedor do restante dos equipamentos para o projeto definitivo, ele preferiu n?o revelar o nome da empresa fornecedora das c?meras.

Marcos Molinari explica que a determina??o dos equipamentos utilizados, foram o resultado de um trabalho amplo, de pesquisa, "um trabalho muito t?cnico, em que n?s convidamos todas as empresas que t?m diferentes tecnologias".

A escolha dos pontos em que ser?o colocadas as c?meras atendeu a crit?rios t?cnicos, de acordo com Molinari. "A dist?ncia entre as c?meras, seu posicionamento de um lado e do outro da rua isso ? uma quest?o t?cnica foi vista perfeitamente pelos t?cnicos".


As c?meras, chamadas Domo (foto acima), s?o fabricadas e montadas no Brasil e t?m uma capacidade de rota??o de 360?. O zoom (movimento que aproxima e distancia as imagens) ? capaz de focalizar bem um evento espec?fico. Um assaltante em fuga, por exemplo, pode ser visualizado a uma grande dist?ncia e identificado pelas roupas. O policial sabe tamb?m a rota da fuga e avisa o policial mais pr?ximo, que pode chegar mais rapidamente ao assaltante.

Pol?cia Militar
A Pol?cia Militar ficou respons?vel pelo levantamento dos locais mais cr?ticos, com necessidade de monitoramento. "Foi feito mapeamento desses pontos, documentado pela equipe de gest?o estrat?gica da prefeitura e foi solicitada a implanta??o do ponto de vista t?cnico", diz Barbosa.

A capit?o K?thia (foto ao lado) diz que um fator positivo ? o fator inibidor. "A pessoa mal intencionada vai pensar antes de fazer alguma coisa no lugar em que tem c?meras". Mas a capit?o diz que com isso, os infratores v?o migrar para outros locais. "Estamos estudando como remanejar uma parte das viaturas, bicicletas, motos e at? policiais ? p? para os lugares que os marginais ir?o migrar", diz.

A velocidade das informa?es ? outro ponto positivo. O policial pode fazer o monitoramento durante 24 horas. "Quando acontecer algum delito, o efetivo vai ser deslocado na dire??o certa e n?o como hoje que temos que ir em todas as dire?es suspeitas. At? por conta de colocar a m?o no infrator o mais r?pido poss?vel", diz a capit?o K?thia.

Veja algumas caracter?sticas da c?mara Domo
que ser? instalada em Juiz de Fora

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