Avaliações alavancam os negócios
Uma empresa que não possui um plano de negócios ou um planejamento estratégico pode comprometer o seu ambiente de trabalho? Sim. Respondemos com ênfase. A multiplicidade de fatos que hoje ocorre dentro de um contexto de trabalho, tais como lidar com a burocracia governamental, lidar com a variedade de tipos de clientes, acompanhar a rápida ascensão dos processos tecnológicos, etc., nos leva a ponderar, de forma cuidadosa, sobre a futura sobrevivência de um determinado tipo de ambiente de trabalho.
Partindo do pressuposto de que existem tipos profissiográficos diferentes, bem como personalidades distintas em um mesmo contexto de trabalho, necessário se faz alinhar a estratégia organizacional aos perfis profissiográficos e, também, às "vivências individuais". Queremos, contudo, mostrar a grande falta que se constitui em não possuir uma estratégia organizacional. Como vou escolher um "profissional adequado" ao cargo e à Empresa se desconheço, por exemplo a visão de futuro da Empresa e/ou o negócio da Empresa. Quem é a Empresa, de onde ela vem e para onde ela vai é salutar em todos os sentidos. Não há como selecionar sem parâmetros e estes estão representados pelas estratégias, pelos perfis e pelas "vivências individuais" que laboram nos cargos específicos.
Definido nosso ponto de partida, nosso "olhar fenomenológico" sobre o ambiente do trabalho, somos pela avaliação das "vivências individuais" quando da seleção em conjunto com a avaliação de perfis, pelo singelo motivo de que em nosso viver "acolhemos o que vivenciamos junto ao cotidiano de nossa vida particular por meio dos sentidos e levamos aquilo que acolhemos 'como representação mental' para o resto de nossas vidas". Esta 'representação mental' atua junto ao nosso labor - não há como separar isto.
Psicologicamente falando, estamos tentando mostrar que não existe imparcialidade dentro do contexto do trabalho, embora exista a possibilidade de sabermos avaliar e separar o nosso mundo interno do nosso mundo do trabalho (externo). Somos, não só pela seleção de "vivências individuais" que alavancam a ação dos cargos, mas também pelo desenvolvimento destas. Assim sendo, para alinhar estratégias organizacionais às "vivências individuais" e aos perfis não é preciso demitir e admitir outros colaboradores.
A chave está em amalgamar três componentes: a estratégia empresarial, os perfis e os "pensamentos" que expressam as "vivências individuais". Por isto afirmamos anteriormente sobre a grande valia em se ter um "pensamento com critério e sentimentos adequados" aplicado ao ambiente do trabalho. Desta forma, as avaliações no contexto do trabalho, quando admitimos estes três componentes, se constituem em práticas essenciais para movimentar e alavancar os negócios.
- O Alinhamento de Competências
- Desenvolvimento de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes
- Competência Humana e Trabalho
André Salles é Bacharel em Psicologia pelo CES/PUC-MINAS; Pós-Graduado Latu-Sensu em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial pela PUC-MINAS; Mestrado em área de Concentração Filosófica pela UFJF; Educador em disciplinas de Psicologia e Filosofia na Faculdade Sudeste de Minas – FACSUM - 2004/2008; Filiado à Associação Brasileira de Psicólogos Antroposóficos; Em Formação Antroposófica e Educação Waldorf – Foundation Courses and Waldorf Certificate Program - Sophia Institute – US; Gestão Por Competências pela FGV.
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