JF tem cinco casos de meningite notificados em 2011
Repórter
Um total de cinco casos de meningite foi notificado ao longo de todo o ano de 2011 em Juiz de Fora, sendo o mais recente há cerca de três semanas. Em todo o Estado, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), no período de janeiro a outubro deste ano, foram notificados, 793 casos, destes, 117 evoluíram para o óbito.
Na última quarta-feira, 19 de outubro, foi confirmado um caso de meningite em Congonhas. Além disso, outros nove, sendo que dois foram a óbito nos meses de agosto e outubro, foram registrados em Ouro Branco. Mesmo diante dos recentes casos notificados no Estado, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Ivander Mattos Vieira, defende que a doença está controlada na cidade.
"Tivemos um surto na Bahia, mas em Minas está tudo controlado. Tivemos um fato isolado em Ouro Branco, de trabalhadores que vieram do Nordeste do país. Assim o contágio pode ter sido eventual." Assim, não há possibilidade de desenvolver uma campanha para imunizar toda a população de Juiz de Fora. Na cidade, as vacinas são destinadas a crianças menores de dois anos, desde novembro de 2009.
A antimeningocócica C protege contra a bactéria meningococo, responsável pela meningite C. Segundo Mattos, desde que começou a disponibilizar a vacina até agosto deste ano, o Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA) já imunizou 11.273 crianças. "Trata-se de uma doença que tem queda histórica em sua evolução, mas é necessário constante monitoramento."
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Sintomas e prevenção
Como a meningite é uma doença causada por bactéria, um dos principais sintomas é a febre. "Além disso, ela é caracterizada pela rigidez da nuca." A infecção pode ocorrer por inalação ou contato direto com gotículas de secreção que são eliminadas durante a fala, a tosse, os espirros, os vômitos etc. As pessoas com maior risco de adoecer são as crianças, principalmente as menores de dois anos, e os imunodeprimidos.
Com relação à prevenção da doença, é importante que haja uma boa nutrição, além de medidas de higiene, como lavar as mãos, usar lenços de papel ao espirrar ou tossir, não compartilhar copos, talheres e outros utensílios sem lavar antes, não dividir garrafas de água ou alimentos, principalmente. Outras medidas seriam evitar frequentar locais com grande aglomeração de pessoas; evitar contato com doentes; manter a casa, o ambiente de trabalho e os veículos de transporte coletivo sempre bem ventilados; além de permitir a incidência direta de luz solar nos mesmos.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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