Nebulosidade e chuvas continuam até o final da semana
Repórter
A frente fria que atua sobre a região vai fazer com que o tempo permaneça instável em Juiz de Fora até o final da semana. A previsão é de céu nublado, com possibilidade de chuvas até a próxima sexta-feira, 5 de março. A temperatura deve ficar entre a mínima 17º C e a máxima 22º C. No sábado, o calor deve voltar e a previsão é que a máxima chegue a 27º C.
De acordo com o meteorologista do 5º Distrito, Claudemir de Azevedo, a cidade registrou queda de 12º C na temperatura desde a última quarta-feira, 24 de fevereiro, quando os termômetros marcaram 32,4º C. "A partir desta data, a temperatura caiu consideravelmente. No dia 26, tivemos registro de 20º C." Nesta segunda-feira, a mínima foi de 16,5º C e a máxima de 20º C.
Juiz de Fora registrou, no mês de fevereiro, um volume de 77 milímetros de chuva, quando o esperado são 217 milímetros. No período entre as 9 horas do dia 28 de fevereiro e as 9 horas desta segunda-feira, 1º de março, o 5º Distrito de Meteorologia registrou volume de chuva equivalente a 40,5 milímetros. "A chuva mais intensa foi no período da madrugada."
Chamados
A chuva que caiu sobre a cidade no último final de semana ocasionou 16 ocorrências, registradas pela Defesa Civil no período entre as 18 horas da última sexta-feira, 26 de fevereiro e as 17 horas desta segunda-feira, 1º. A maioria dos chamados refere-se a escorregamentos e a ameaças de escorregamentos de taludes, contabilizando três chamados cada. Dois casos foram referentes a trincas em paredes.
A região de maior registro de ocorrências foi a Sul, com seis. Em seguida, a região Leste, com quatro. Nas regiões Nordeste e Sudeste foram contabilizadas duas ocorrências, em cada uma. Um chamado foi feito por um morador da região Norte e um por um morador da região Oeste.
Expectativa
Para o morador da rua Onofre Mendes, no bairro Mundo Novo, José Jorge Farão, a expectativa dos moradores do local diz respeito ao início das obras para estabilização da encosta localizada entre as ruas Onofre Mendes e Machado Sobrinho. "Quando as casas foram interditadas devido ao risco de desabamento, fomos orientados pela Defesa Civil a permanecer, prioritariamente, na parte da frente da casa. Por enquanto não estamos muito apreensivos, mesmo com a chuva, porque não há qualquer tipo de indício, como trincas nas paredes por exemplo."