Prédio comercial abandonado no Manoel Honório é alvo de vistoria
*Colaboração
Funcionários da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), da Defesa Civil, agentes epidemiológicos e um militar do Exército realizaram uma vistoria no prédio da antiga loja Casa do Compadre, na esquina das avenidas Rio Branco com a Brasil. A intenção era avaliar a estrutura do local e o risco à população.
Fechado desde 1997, o imóvel é alvo de uma briga judicial entre quatro irmãos. A indefinição fez com que o local se tornasse abandonado. Há cerca de oito meses negociando para fazer uma avaliação, a secretaria obteve um mandado judicial, autorizando a entrada nesta quinta-feira, 2 de fevereiro.
"É uma esquina importante para cidade. O prédio abandonado pode causar riscos estruturais e gera medo na população do entorno. A situação é de abandono total. Viemos avaliar a estrutura, a marquise e o telhado, que está todo destruído, o que ajuda a proliferar o mosquito da dengue. A avaliação é para tranquilizar a população", afirma a secretária de atividades urbanas, Sueli Reis.
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Além da estrutura, a Prefeitura também irá fazer uma avaliação sobre possíveis pendências financeiras. "Os proprietários são obrigados a manter as condições do local, mesmo não o utilizando. Vamos estudar os débitos, as multas para uma eventual cobrança futura."
Um militar do Exército foi chamado ao local para avaliar se havia materiais explosivos e armas. Segundo a secretária, o estabelecimento foi interditado em 1997 por denúncias de venda ilegal de armas e explosivos. "Foram encontrados alguns materiais e a Polícia Civil foi acionada para fazer a remoção sem riscos à população."
Veja imagens do imóvel
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Mariana Benicá