Elizabeth Soares Elizabeth Soares 10/8/2011


Proativo ou defensivo: Identifique seu tipo de postura frente a situações extra-rotineiras

IlustraçãoAs empresas desejam alcançar padrões elevados de produtividade e qualidade e, para isso, têm investido com frequência na formação de seus profissionais.

Em um mercado competitivo e com leis do consumidor cumpridas de forma severa, os dirigentes das empresas passaram a estabelecer como prioridade a formação de um time seguro o suficiente para trabalhar e buscar soluções que visem agilidade, resultados e aprovação pública.

Nesta busca pelo profissionalismo, os processos de trabalho são mapeados, documentados e divulgados para toda a equipe. Isto envolve comunicação clara, compartilhada e constante. A empresa é viva e está sujeita a mudanças no seu quadro de pessoal, mas as tarefas precisam ser cumpridas dentro do padrão independentemente de quem as faça. Um fator que dificulta esta continuidade é a motivação do profissional e o seu compromisso em querer fazer bem feito e enfrentar situações que fujam à rotina e exijam empenho.

Uma queixa constante que ouço dos gestores é que uma boa parte dos profissionais prefere pedir a avaliação e decisão da liderança frente a situações extra-rotineiras, ao invés, de parar, avaliar e buscar alternativas para agir.

Desta forma, podemos compreender que ser profissional é agir da forma mais acertada frente a situações incomuns na rotina de trabalho.

Veja abaixo algumas situações que testam o seu profissionalismo:

  • Estar cara a cara com a reclamação de um cliente;
  • Saber que um produto ou serviço não chegará ao cliente no prazo prometido;
  • Tarefas combinadas que não foram executadas;
  • Um cliente que nos ameaça, dizendo que irá ao Procon;
  • Um colega de trabalho com o qual não temos afinidade.

Preparar-se para enfrentar situações como estas e outras tantas, precisa ser encarado como um desafio dentro do ambiente de trabalho. Ainda verificamos por parte dos profissionais uma postura defensiva diante de situações difíceis, o que só faz aumentar os problemas e tornar mais lenta a busca pela qualidade. Profissionais defensivos têm dificuldade para compreender que existem diferentes pontos de vista trazidos por outras pessoas e, ao invés de demonstrarem interesse e buscar soluções, eles agem de tal forma que são percebidos como indiferentes e desinteressados.

A construção de uma postura proativa exige mais do que informação. Para conseguirmos novas atitudes profissionais, precisamos olhar os casos que ocorrem na prática e construirmos novos modelos de ação. Uma empresa precisa de profissionais que demonstrem interesse por situações que geram desconforto e que busquem impactos mais positivos para sua forma de agir. Quando você é percebido assim profissionalmente, passa a ser considerado um talento indispensável.

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Elizabeth Soares
Psicóloga e Coach-Executiva